sexta-feira, 30 de dezembro de 2011
quarta-feira, 28 de dezembro de 2011
segunda-feira, 26 de dezembro de 2011
Boas Festas em tempo de GUERRA
Em homenagem a todos os Combatentes dos tempos que a memória não esquece.
segunda-feira, 19 de dezembro de 2011
A Todas as Mães do Mundo
Como dizia um antigo combatente:
"Combati em moçambique entre 68-70, sinto arrepios ao ouvir esta cançao. boa homenagem a todas as mães portuguesas,"
A Todas as Mães "FELIZ NATAL"
sábado, 17 de dezembro de 2011
Boas Festas
domingo, 4 de dezembro de 2011
Fuzileiros na Guiné
sábado, 26 de novembro de 2011
FORÇA AÉREA EM TREINOS PARA ZONAS DE CONFLITO
À semelhança de anos anteriores, para além das forças nacionais (Força Aérea, Marinha e Exército) participam no RT11 forças dos Estados Unidos da América, da Bélgica e Espanha para se obter um ambiente idêntico ao das actuais operações militares internacionais, como também para proporcionar interoperabilidade entre países e respectivos meios.
Este exercício é coordenado a partir da Base Aérea Nº5, em Monte Real, local onde estarão sediadas algumas forças participantes, e irá desenrolar-se, na sua maioria, na região da Covilhã, Penamacor, Seia, Monfortinho e Meimoa.
Nota: Este video foi-nos enviado pelo ex-cabo especialista MMAS Nº Mec 029488 da FAP e representante da ACCA em lisboa
quarta-feira, 23 de novembro de 2011
quinta-feira, 17 de novembro de 2011
Colóquio - Arquivos do Silêncio: Alianças Secretas da Guerra Colonial
29 de Novembro de 2011, 10h00, Sala 1, CES-Coimbra
Mais informações em:
http://www.ces.uc.pt/estilhacos_do_imperio/arquivos_silencio_apr.php
terça-feira, 15 de novembro de 2011
Respeito e admiração!
Respeito e admiração!
Um garoto belga espera na beira da rua, ansioso, para prestar continência a um pelotão canadense que em breve passaria.
O Comandante das tropas, ao ver a atitude do garoto, executa o comando de "Olhar à direita!", retribuindo a continência do menino.
O respeito é dos poucos valores que ainda sobrevivem...
domingo, 13 de novembro de 2011
Dia de São Martinho
sexta-feira, 4 de novembro de 2011
Lembranças Força Aerea V
Comprimento.................. 16,1 m
Altura........................... 6,6 m
Velocidade cruzeiro......... 270 Km/h
Raio de acção................ 1.900 Km
Autonomia maxima........... 07H15
Tecto máximo................. 7.620 m
Distancia de descolagem... 895 m
Distancia de aterragem..... 865 m
Peso máx. descolagem..... 8.100 Kg
domingo, 30 de outubro de 2011
Convívio de Aniversário
Mais um almoço de aniversário da Associação de Combatentes do Concelho de Arganil. Este ano foi realizado fora da data de aniversário derivado ás obras que estavam previstas no monumento do Combatente e que por razões já conhecidas não se puderam realizar.
Uma estatueta do primeiro Combatente Português D. Afonso Henriques e um quadro pintado por ele onde mostra as várias acções militares até ao 25 de Abril
Já com a barriga a dar horas lá nos dirigimos para o Restaurante Mont'Alto para o repasto que o amigo Paulo nos tinha preparado.
Para o Ano há Mais.
terça-feira, 25 de outubro de 2011
Almoço de Aniversário
Mais uma vez a Associação de Combatentes do Concelho de Arganil, vai realizar o seu Almoço de Aniversário, no próximo dia 30 de Outubro, pelas 13 horas.
Programa:
10 horas - Concentração e recepção às Entidades convidadas na Sede da Associação;
11,30 horas - Romagem ao monumento aos combatentes com deposição de uma coroa de flores;
13,00 horas - Almoço no Restaurante Mont'Alto;
Ementa:
Cocktail de Boas Vindas
Canapés variados
Mini salgados
Na Mesa
Sopa á Lavrador
Bacalhau Dourado
Sobremesa
Arroz Doce e Salada de Fruta
Bebidas
Vinho Branco e Vinho Tinto
Cerveja, Refrigerantes
Aguas Minerais
Café
Inscrições:
Leonel Costa: 914654985
Zé Carlos: 967967368
Zé Gomes: 963018181
Email: combatentes.arganil@hotmail.com
segunda-feira, 24 de outubro de 2011
Lembranças Marinha V
Deslocamento standard: 4000 Ton
Deslocamento máx. : 4253 Ton.
Tipo de propulsão: Máquinas a vapor
Comprimento: 114 M - Largura: 14.4M
Calado: 5.33 M.
12 x Caldeiras (carvão) ()
2 x Máquinas a vapor tripla expansão (12500cv/hp)
Tripulação / Guarnição: 432
Autonomia: 5000Km a 15 nós - Nr. Eixos: 2
Velocidade Máxima: 22 nós
Canhões / armamento principal
4 x Armstrong 152mm TR Mod.1895 (Calibre: 152mm/Alcance: 0Km)
8 x Vickers 120mm/40 m.1886 (
14 x Hotchkiss & Comp. 47mm/44 Mk.I Mod.1886 (Calibre: 47mm/Alcance: 7.2Km)
Incorporado na marinha de guerra portuguesa em 1899 como D. Carlos I, este foi o primeiro e único cruzador da marinha portuguesa, dado que o outro principal navio, na altura, o Cruzador-couraçado Vasco da Gama, resultou de uma conversão de um casco mais antigo, tendo igualmente uma velocidade incompatível com classificação de Cruzador.
O D. Carlos I foi o primeiro navio da marinha a dispor de telefonia sem fios, o que era ara a altura algo considerado extraordinário, sendo no inicio do século um navio tecnologicamente actualizado para os padrões da altura, embora com um deslocamento de 4000 toneladas, não fosse um cruzador de primeira linha.
Ao longo da sua vida ao serviço da marinha efectuou várias missões de soberania e de representação do Estado Português. Em 1906, ocorreu a bordo um motim, que ocorreu igualmente a bordo do Cruzador-couraçado Vasco da Gama, sem consequências de maior. Após o golpe de 5 de Outubro de 1910, foi renomeado Almirante Reis, em honra de um dos militares que apoiaram aquele golpe e que se suicidou na altura.
Em 1915 no entanto, o navio apresentava já problemas e as suas caldeiras não conseguiam manter a pressão, reduzindo assim a velocidade máxima e sustentada do navio. O navio saiu em 1916 acompanhado pelo Cruzador-couraçado Vasco da gama, pela última vez para uma viagem oceânica.
Na altura, por causa da qualidade dos metais, era comum nas marinhas de topo, a substituição periódica das caldeiras, a cada 5 a 7 anos. Em 1915, o então cruzador Almirante Reis, tinha 16 anos e as mesmas caldeiras de origem. Em 1917, com trabalhos de substituição de algumas das caldeiras, era notório que as restantes estavam igualmente em péssimo estado e que o casco e tubagens não se encontravam em condições.
A instabilidade política e financeira resultante da implantação da república, não ajudou, e o navio nunca mais sairia para o mar. Acabou rebocado para a Holanda, onde foi desmantelado.
O D. Carlos I / Almirante Reis, foi o mais poderoso navio da marinha no século XX, e embora nem de longe atingisse o poder proporcional dos galeões portugueses do século XVI, foi sem dúvida um dos mais poderosos navios da armada portuguesa nos seus muitos séculos de história.
domingo, 16 de outubro de 2011
Lembranças Exercito V
Cadência de tiro: 6 disparos p/min.
Alcance máximo: 15Km
Comprimento: 6.32M / Largura: 1.87 - Altura: 2.21
Peso da munição: 15Kg
Peso do sistema: 1870Kg
Velocidade do projectil: 709 metros/s
Tripulação da peça: 7
Descrição genérica sobre este tipo de armamento
O calibre 105mm foi utilizado por vários países, nomeadamente pela Alemanha desde os anos 30 e foi um calibre que também foi utilizado pelos britânicos, e países da Comonwealth.
Também os Estados Unidos adoptaram este calibre.
Após a II guerra mundial, o calibre 105 passou a ser standard dos países da NATO.
O L-119 / L-118 é um canhão ligeiro transportável por via aérea e "lançável" por para-quedas, directamente sobre o teatro de operações. Pode igualmente ser rebocado por uma viatura ligeira. O canhão tem como objectivo apoiar operações militares com fogo direto ou indireto a unidades de infantaria. A sua principal vantagem é a sua enorme mobilidade que advem do seu reduzido peso. Têm também um perfil baixo, o que facilita a sua ocultação, além de a sua operação não exigir uma área para o recuo da peça.
As versões L-119 e L-118 são virtualmente iguais, sendo apenas a versão L-119 adaptada ao nivel do cano, para permitir o disparo de todas as munições standard NATO.
Transporte: Pode ser transportado por via aérea, nomeadamente por helicóptero. Normalmente será rebocado, por viaturas do tipo HUMMER, UNIMOG ou equivalentes.
Como pode disparar munição perfurante, em caso de necessidade, pode ser utilizado como arma anti-tanque, mas para isso precisa ser utiizado a distâncias muito próximas do alvo, o que torna a peça totalmente inadequada para essa função.
Alcance normal: 11.5 Km
Com munição de propulsão assistida (só na versão L-119) chega até 19 Km. O Alcance standard da versão L-118 é estimado em 15 Km.
Cadência de tiro: 6 disparos por minuto (durante 2 minutos) e 3 disparos por minuto, durante meia hora.
Esta peça, tem capacidade anti-tanque e pode atacar carros de combate a uma distância útil de 800 metros.
quinta-feira, 6 de outubro de 2011
Rally Peddy Paper
Embora a adesão de automóveis tenha ficado aquém das expectativas, a adesão do público e participante foi uma honra para a nossa Associação.
Com um trajecto bem concebido e com os pontos de referência bem assinalados, foram os concorrentes levados a percorrer na 1ª parte “Rally Paper”, as Freguesias de Secarias, Sarzedo e Arganil finalizando na nossa Sede.
A segunda parte da prova “Peddy Paper” era feita a pé pelas ruas de Arganil, obrigando os concorrentes a responder a várias perguntas das mais diversas áreas e a maior parte sobre Arganil.
A forma física de alguns concorrentes foi evidente nos resultados finais. Mesmo assim todos os concorrentes mantiveram a boa disposição e camaradagem entre eles.
A distribuição dos prémios foi feita na Sede da Associação durante um lanche ajantarado, oferecido pela Direcção a todos os concorrentes.
Sobre o evento falou o Presidente da Direcção Leonel Costa que começou por agradecer a participação de todos neste 1º Rally/Peddy Paper dos Combatentes, Primeiro porque vai haver muitos mais que desde logo foi aplaudido por todos.
Agradeceu a colaboração da Câmara Municipal de Arganil, Junta de Freguesia de Arganil, Sarzedo e Secarias bem como as várias firmas que apoiaram na oferta de troféus para a Prova.
Finalizou pedindo uma salva de palmas para todos os concorrentes e Associação.
Classificação Geral Individual:
1º - Melanie Costa
2º - Julieta Mateus
3º - César Gonçalves
4º - Lucília Rebelo
5º - Marilio Gonçalves
6º - Celeste Rodrigues
7º - Margarida Fernandes
8º - José Gomes
Classificação Feminina:
1º - Melanie Costa
2º - Julieta Mateus
3º - Lucília Rebelo
Agradecemos também o apoio dado pelas seguintes Firmas que disponibilizaram troféus para a prova: Tóquim Automóveis, Orbitalternativa, Alves Bandeira, Freguesia de Secarias, Município de Arganil, Café Batista, A B Q Mediação de Seguros, Auto Sucata/Zé Neves, Fiscalva, Pintassilgos, Argoarte, Farmácia Castro, Sucs,Restaurante "Marujinho", Pincelarte, Junta de Freguesia de São Martinho e Companhia de Seguros Fidelidade.
quarta-feira, 5 de outubro de 2011
Lembranças Força Aérea IV
Motores/ Potência:
2 x motores Klimov TV3-117VM
Potência total: 4140 HP/CV
Velocidade / Autonomia:
Velocidade Maxima: 300 Km/h
Máxima(nível do mar): 280 Km/h
De cruzeiro: 270 Km/h
Autonomia standard /carregado: 460 Km
Autonomia máxima / leve 500 Km.
Altitude máxima: 5802 Metros
Dimensões:
Comprimento: 17 M
Envergadura: 17.2 M
Altura: 4.7
Peso / Cap. Carga:
Peso vazio: 8095 Kg
Peso máximo/descolagem: 11660 Kg
Numero de suportes p/ armas: 4
Capacidade de carga/armamento: 1814 Kg
Tripulação: 1+1
O Mi-28 começou a ser projectado no inicio dos anos 80, quando começou o desenvolvimento do helicóptero Apache de fabrico americano.
Embora o primeiro voo do Mi-28 tivesse ocorrido ainda em 1982, o projecto enfrentou problemas de desenvolvimento. O fim da guerra fria atrasou ainda mais o desenvolvimento ou a introdução deste helicóptero nas Forças Armadas da Rússia, equipadas com grandes quantidades de helicópteros Mi-24.
Se o contrário Mi-24, é uma aeronave adaptada do mais antigo Mi-8, o Mi-28 parece sofrer a influência do projecto do Mi-24. Ele não tem capacidade para transportar um grupo de militares, que tinha sido uma das exigências dos militares russos nos anos 60 e conta com um único canhão de 30mm numa estação por debaixo do nariz da aeronave, exactamente como no modelo norte-americano.
O Mi-28 tem características que o diferenciam de outros helicópteros como por exemplo capacidade para se mover para trás ou para os lados, a velocidades de cerca de 100Km/h.
O Mi-28N tem capacidade para operação durante a noite, estando equipada com sistemas de visão nocturna que permitem quer a navegação quer o disparo de armas em condições de pouca visibilidade.
O sistema de pontaria do canhão de 30mm instalado no nariz do helicóptero é convencional, ligado a um computador de calculo de tiro, que permite auxiliar o atirador aumentando a qualidade da pontaria.
O Mi-28 utiliza os mesmos tipos de mísseis anti-tanque dos Mi-24 e Mi-35
sábado, 24 de setembro de 2011
Rally & Peddy Paper "O Combatente"
Inscrições:
Sócio + Pendura - 10 euros;
Não sócios+Pendura - 15 euros;
Cada Acompanhante - 5 euros(máximo de 3);
Inscrições e informações para:
Email: combatentes.arganil@hotmail.com
TMóveis:
Pedro Alvoeiro 967992526;
sexta-feira, 23 de setembro de 2011
Seminário "Ecos da Guerra Colonial"
Video enviado por: A. Rodrigues
quinta-feira, 22 de setembro de 2011
Lembranças Marinha IV
Dados principais
Deslocamento standard: 1203 Ton
Deslocamento máx. : 1380 Ton
Comprimento: 84.6 M - Largura: 10.3M
Calado: 3.6 M.
Tripulação / Guarnição: 100
Motores
Tipo de propulsão: Motor a Diesel
2 x Motor a Diesel OEW 12PC2V280 (10560cv/hp)
Autonomia: 10600Km a 18 nós - Nr. Eixos: 2 - Velocidade Máxima: 23 nós
Canhões / armamento principal
1 x US Naval Gun Factory 76mm / 50 (US) Mk33 (Calibre: 76mm/Alcance: 12.8Km)
2 x Bofors / BAE Systems 40mm /L70 Mod.1958 (2 x) (Calibre: 40mm/Alcance: 12Km)
Radares
- Northrop-Grumman/Westinghouse AN/SPG-34 (Director de tiro - Al.med: Km)
- ALENIA-Marconi MLA-1b (Pesquisa aérea - Al.med: 126Km)
- Kelvin Hughes KH-1007 (F) (Navegação - Al.med: 37Km)
A construção destes navios foi levada a cabo em estaleiros alemães e espanhóis, por falta de capacidade local para produzir a quantidade de navios requerida, num curto período de tempo. Seis navios em dezasseis meses, mais quatro em onze meses. O projecto foi considerado tão bom, que os estaleiros Bazán, produziram para a marinha espanhola uma variante de seis navios desta classe, a que deram o nome de Descubierta. As Descubierta - que foram lançadas á agua entre 1978 e 1982 (ver classe Descubierta)
As limitações da classe João Coutinho, podem parecer grandes hoje, mas não o eram em meados dos anos sessenta, quando o objectivo era garantir por todos os meios a impermeabilidade do mar português, no continente e em África.
Politicamente era muito importante manter essa presença e além do mais dava a Portugal um argumento junto de países africanos acusados de apoiar os movimentos de "libertação", quando se acusava aqueles de colaborar, não podendo os mesmos contra-argumentar que o apoio aos movimentos era feito por via marítima, dado que com a presença portuguesa no mar, tal não sería possível.
De resto, a utilização destes meios só era viável em operações militares na costa da Guiné, onde em alguns (poucos) canais a navegação era possível. Depois da guerra acabar, estes navios limitaram-se a missões de patrulha das aguas territoriais e Z.E.E.
Parte destes navios, estão já em fase de desarmamento, e serão rendidos pelos patrulhas oceânicos da classe/projecto NPO-2000 / Viana do Castelo.
terça-feira, 20 de setembro de 2011
Lembranças Força Aérea III
Motor:
4 motores Allison T-56-A-15
Dimensões:
Envergadura.................. 40,41 m / 40,41 m
Comprimento.................. 29,79 m / 34,36 m
Altura........................... 11,65 m / 11,65 m
Performances:
Velocidade máxima.......... 589 Km/h / 589 Km/h
Velocidade cruzeiro......... 547 Km/h / 547 Km/h
Raio de acção................ 6.480 Km / 6.480 Km
Tecto de serviço............. 35.000 fts / 35000 fts
Peso vazio..................... 80.000 lbs / 85.000 lbs
Peso máx. descolagem..... 15.5000 lbs /15.5000 lbs
Peso máx. de carga......... 40000 lbs / 35000 lbs
Passageiros.................... 92 / 128
Tropas de infantaria......... 78 / 114
Pára-quedistas................ 64 / 92
Macas/paramédicos..... 70/6 ou 74/2 / 93/8 ou 97/4
Combustivel.................... 64000 lbs / 64000 lbs
O C-130H é um avião quadrimotor, turbo-hélice, de asa alta e trem retráctil. O acesso ao compartimento de carga na fuselagem é feito pela parte traseira do avião, que se abre em rampa, facilitando, desta forma, não só as operações de carga e descarga, mas também o transporte de cargas volumosas, (por exemplo viaturas pesadas), o lançamento de carga em pára-quedas ou por extracção a baixa altitude e ainda, o lançamento de pára-quedistas. Na configuração sanitária o C-130H pode transportar até 74 macas e, na versão C-130H-30, poderão ser evacuados até 97 feridos ou doentes. As suas excepcionais características operacionais (robustez, versatilidade, capacidade, raio de acção e autonomia), garantem à Força Aérea Portuguesa a capacidade para a realização de missões de transporte aéreo táctico e transporte aéreo geral, de patrulhamento marítimo e de busca e salvamento, apoio logístico às Forças Armadas Portuguesas e Forças NATO, operações de combate a incêndios florestais, etc. A FAP possui três C-130H-30, versão que resulta do alongamento do C-130H, pela introdução na fuselagem de dois anéis, que aumentam o comprimento total da aeronave em 4,572 m, o que lhe confere maior capacidade volumétrica sem lhe alterar significativamente a "perfomance" básica. O C-130H e o C-130H-30 são operados pela Esquadra 501 da Base Aérea do Montijo.
domingo, 18 de setembro de 2011
Lembranças Marinha III
Durante os primeiros anos o N.R.P. "Cuanza" cumpriu a sua missão nas antigas colónias portuguesas de Cabo Verde e da Guiné. A partir de 1975, passou a prestar serviço em Portugal Continental e nas Regiões Autónomas dos Açores e da Madeira."
Deslocamento - 292t
Comprimento - 44m
Boca máxima - 7,7m
Calado - 2,2m
Velocidade Máximo - 20nós
Propulsão
2 Motores MTU 12V 538 TB80 Diesel - 3.750hp
Armamento e sensores
1 peça Bofors 40mm/60
1 peça Oerlikon 20mm/65
1 radar de navegação KH 1007
Guarnição
Oficiais - 3
Sargentos - 6
Praças - 24
sexta-feira, 16 de setembro de 2011
Lembranças Força Aérea II
Motor:
3 motores Rolls Royce Turbomeca RTM 322-MK 250
Dimensões:
Comprimento.................. 19,30 m
Altura........................... 6,61 m
Diâmetro........................ 18,60 m
Performances:
Velocidade máxima.......... 150 kts
Velocidade cruzeiro......... 130 kts
Autonomia máxima........... 08H30
Tecto máximo................. 15.000 fts
Peso máx. descolagem..... 15.600 Kg
Peso máx. de carga......... 4.535 Kg
Passageiros.................... 30
Tropas de infantaria......... 35
Macas/paramédicos..... 16
O EH-101 MERLIN é um helicóptero de transporte médio, trimotor, com trem de aterragem triciclo, semi-retráctil, com rodas duplas em cada unidade e rotor principal de 5 pás. A FAP adquiriu 12 EH-101 em três variantes distintas para três tipos de missões diferentes. A frota consiste em 6 de variante SAR (Busca e Salvamento), 2 de variante SIFICAP (Sistema de Fiscalização das Pescas) e por 4 de variante CSAR (Busca e Salvamento em Combate). Possui flutuadores de emergência, 2 barcos internos de 20 pessoas, 1 guincho primário e um guincho secundário, NITESUN e FLIR. É equipado com um RADAR de busca da GALILEO com capacidade de identificar e monitorizar 32 alvos de superfície em simultâneo. Todas as aeronaves têm a capacidade para operarem em ambiente NVG. A variante CSAR está equipada com “Defensive Aids Suite” (DAS), que consiste num sistema integrado de auto-protecção electrónica, formado pelos seguintes subsistemas: um “Radar Warning Receiver” (RWR), um “Missile Warning System” (MWS) e um “Counter Measures Dispensing System” (CMDS). Tem a capacidade para reabastecimento “Hovering In Flight Refueling” (HIRF) e “Air to Air Refueling” (AAR).
quarta-feira, 14 de setembro de 2011
Lembranças Exercito IV
Estas botas têm tipo temperamento próprio dado que existe quem se dá muito bem com elas (o meu caso) e quem não consegue caminhar 100 metros com elas.
Isto deve-se ao facto serem compostas por uma sola de borracha maciça e o corpo da bota em couro. Para correr e saltar em solo duro (cimento, alcatrão ou calçada) torna-se doloroso dado serem muito rijas. Mas fora este assunto são extremamente boas porque como deve acontecer em calçado para actividades que exijam corridas e caminhadas em solos irregulares apoiam totalmente a estrutura do pé e tornozelo. Estas têm na minha opinião um aspecto importante que é a biqueira reforçada (aço) que protege os dedos que são sensíveis e fáceis de partir.
O uso deste tipo de botas é melhor em terra, areia ou outro qualquer tipo de solo macio.
Tal como as botas acima referidas apoiam totalmente a estrutura do pé e tornozelo.
Possuem um ponto negativo que é não terem biqueira reforçada que protege os dedos. (Mas isto acontece neste modelo outros modelos já têm biqueira reforçada)
São então umas botas ideais ao nosso desporto, dado que protegem os pés e são confortáveis.
segunda-feira, 12 de setembro de 2011
Contos do Ultramar
domingo, 11 de setembro de 2011
Exercício de Busca e Salvamento Marítimo
Este foi o cenário inicial para o exercício de Busca e Salvamento Marítimo que a Marinha promoveu ontem, dia 13 de Dezembro, através da interacção entre o MRCC Lisboa e os Capitães dos Portos de Sines e Setúbal, e que contou com a participação para além de várias Unidades Navais e meios marítimos, de meios aéreos da Força Aérea Portuguesa (FAP) e da Autoridade Nacional da Protecção Civil (ANPC).
O sinistro simulado na embarcação de pesca de Sines "Avô Tibúrcio" desencadeou uma série de acções de busca de um tripulante desaparecido, envolvendo diversos meios da marinha, tais como a Lancha de Fiscalização "Escorpião" e a corveta "António Enes", o Salva-vidas "N. Sra. das Salvas" e meios terrestres da Autoridade Marítima, o Aviocar da FAP e o Helicóptero Bell 212, da ANPC. O exercício culminou na evacuação dos sobreviventes, figurantes dos Mergulhadores da Armada, que após accionamento de uma jangada salva-vidas, foram resgatados pelo Salva-Vidas "N. Sra. das Salvas", do Instituto de Socorros a Náufragos e conduzidos para o porto de Sines. Um outro sobrevivente viria a ser içado, com o auxílio de um recuperador, pelo Helicóptero Bell 212, e transportado para as Instalações Navais de Troia.
Estes exercícios têm como objectivos agilizar os procedimentos entre o Centro de Coordenação de Busca e Salvamento Marítimo de Lisboa e os Órgãos Locais de Autoridade Marítima de forma a testar os níveis de proficiência, e exercitar a integração e coordenação das entidades do Serviço Nacional de Busca e Salvamento Marítimo, operacionalizando assim o Protocolo-Quadro de cooperação entre a Marinha, a Força Aérea e a ANPC.
sábado, 10 de setembro de 2011
Festival Aéreo - Força Aérea Portuguesa -Air Force Helicópteros EH-101.
sexta-feira, 9 de setembro de 2011
Adeus Até ao Meu Regresso: Soldados do Império (2ª Parte)
Adeus Até ao Meu Regresso: Soldados do Império (1ª Parte)
quinta-feira, 8 de setembro de 2011
quarta-feira, 7 de setembro de 2011
Marinha, 1972 - A corveta "Augusto Castilho" em Angola
terça-feira, 6 de setembro de 2011
Força Aérea Portuguesa
"SE DEUS QUISESSE QUE O HOMEM VOASSE, TINHA-LHE DADO ASSAS. ENTÃO, DEUS DEU ASSAS ÁS AVESTRUZES E AOS PINGUINS PORQUÊ???"
O Afundamento do Navio "GEBA"
Encontrei o afundamento do "GEBA" Navio da República Portuguesa.
Mas navios há muitos na nossa Marinha.
Porquê o "GEBA"?
Porque recentemente foi-nos oferecido diverso material pela Marinha Portuguesa, para embelezamento da Rotunda onde está inserido o Monumento aos Combatentes mortos no Ultramar e para o nosso museu.
De entre várias peças encontra-se o magnifico SINO que pertencia ao Navio "GEBA".
Obrigado Marinha Portuguesa.
Por isso aqui está a resposta aos porquê deste post.
Com o objectivo de avaliar a operacionalidade e a eficácia dos sistemas de combate e em especial dos mísseis de defesa aérea contra alvos de superfície, foi executado um exercício de tiro real contra o ex-NRP "Geba", o qual foi especialmente preparado para servir de alvo, tendo sido efectuada a remoção de todos os elementos combustíveis e poluentes.
Terminada a fase planeamento e preparação, o exercício teve início esta manhã, a cerca de 200 milhas a Sudoeste do Cabo de S. Vicente, cumprindo-se as normas de segurança internacionais.
Para este exercício, foi criado um cenário táctico onde os sete navios participantes evoluíram por fases, com o objectivo de deter uma ameaça caracterizada por um navio tipo patrulha em aproximação rápida à Força.
Pela primeira vez foi possível, no mesmo exercício, reunir as três fragatas da classe "Vasco da Gama" que, num ambiente táctico, efectuaram o lançamento de mísseis contra o mesmo alvo.
segunda-feira, 5 de setembro de 2011
Lembranças Marinha II
Tipo ... Navio misto de 2 hélices
Construtor ... Bartram & Sons, Ld.
Local construção ... Sunderland - Inglaterra
Ano de construção ... 1950
Ano de abate ... 1974
Registo ... Capitania do porto de Lisboa, em 13 de Julho de 1950, com o número H 399
Sinal de código ... C S K N
Comprimento fora a fora ... 131,42 m
Boca máxima ... 17,98 m
Calado à proa ... 7,80 m
Calado à popa ... 7,80 m
Arqueação bruta ... 7.655,95 Toneladas
Arqueação Líquida ... 4.223,83 Toneladas
Capacidade ... 9.254 m3
Porte bruto ... 6.761 Toneladas
Aparelho propulsor ... Dois motores diesel, de 4 cilindros cada, construídos em 1950 por Richardsons, Westgarth & Co. Ld. em West Hartlepool - Inglaterra.
Potência ... 5.750 cavalos
Velocidade máxima ... 15,0 nós
Velocidade normal ... 14,5 nós
Passageiros ... Alojamentos para 4 em classe de luxo, 60 em primeira classe, 25 em terceira e 298 em terceira suplementar, no total de 387 passageiros.
Tripulantes ... 120
Armador ... Companhia Nacional de Navegação - Lisboa
domingo, 4 de setembro de 2011
Feira do Mont'Alto 2011 - Estamos lá
sábado, 3 de setembro de 2011
A Marinha em Angola 1973 - 2ª Parte
Ao longo das 90 milhas de margem fronteiriça, cabia à Marinha, com um dispositivo de Unidades Navais e Fuzileiros a fiscalização de margens e múltiplos canais, as "muilas".
No pequeno trecho filmado que se apresenta, os fuzileiros embarcam na LFP "Rigel" que os levará aos diferentes postos de vigilância do rio Zaire.
No Zaire, como em toda a costa de Angola navegavam também muitas outras unidades navais. São visíveis neste resumo filmado a fragata "Comandante Sacadura Cabral" - F 482, os navios-patrulha "Cunene" - P 1141 e "Mandovi" - P 1142 e as LDP's 209 e 213.
Ali prestaram serviço inúmeros oficiais da Reserva Naval.
A Marinha em Angola 1970 - 1ª Parte
No pequeno trecho filmado que se apresenta, os fuzileiros embarcam na fragata "Vasco da Gama" que larga das Instalações Navais das Ilha do Cabo (INIC) em Luanda, com armas e bagagens, rumo ao norte, numa viagem que os levará aos diferentes postos de vigilância do rio Zaire.
sexta-feira, 2 de setembro de 2011
Exercício de Fuzileiros - Guine 1966
quinta-feira, 1 de setembro de 2011
Noticias da época I
Graças a esse membro "Tonkat" a ao "FórumDefesa.com", iremos logo que possível divulgar algumas noticias de interesse, bem como algumas fotos.
segunda-feira, 29 de agosto de 2011
De ARGANIL a OLHÃO… Quarenta anos depois… alegria e emoção.
Pertencíamos ao 4.º pelotão. Na despedida, concluída a especialidade, o Piedade seguiu para o quartel de Faro, a dois passos da sua terra (Olhão) e eu segui para Lisboa, Batalhão de Telegrafistas, na Graça.
decorridos que foram dois meses, já em Lourenço Marques, a fim de seguir para o norte de Moçambique, mais concretamente Muidumbe, zona de Mueda, no distrito de Cabo Delgado, eis que chega ao porto o Niassa, em cujo navio iria fazer a viagem até Mocímboa da Praia. Qual não foi o meu espanto quando vi o Piedade, que também ia para o mesmo Batalhão (1878), mas cada um para diferente Companhia: ele para a 1502 (Miteda), eu para a 1504 (Muidumbe).
Como o Batalhão tinha já 15 meses quando nos integrámos, em Montepuez ficámos à espera de colocação. Veio a ordem oficial que íamos integrar o Comando de Agrupamento do Sector F de Tete.
Fomos os dois e daqui jamais nos separámos. Entretanto, meses antes, recebera o Piedade a notícia de que fora novamente pai de outra menina. E foi por causa das meninas e com medo que algo lhe acontecesse, pois faltavam poucos meses para irmos para a Beira, que fui no lugar dele para uma operação, partilhada com os rodezianos, realizada na zona de Gago Coutinho, na fronteira com a Zâmbia. Falou-me ao coração e eu acedi, e hoje sinto orgulho por isso. Foram 12 dias que por lá andei, que até a minha família acabou por ficar incomodada, por estar tanto tempo sem mandar notícias. Felizmente cheguei são e salvo, apenas com a barba de 12 dias…
Durante esses dias acabei por abraçar também um amigo de Torrozelas, o Belmiro Domingos, que era padeiro. Nada faltou, nem tão-pouco a «água-Lisboa»… vinho para os brancos. Hoje, quando vem «à cidade», recordamos esses tempos.
Passada toda esta vivência, eis que chegou a hora do regresso, depois de termos passado oito meses na Beira. Foi no final de Agosto de 1969. Embarcámos no «Angola», o mesmo navio que me tinha levado.
O desembarque aconteceu no dia 22 de Setembro, no cais de Alcântara. Aguardavam-no a esposa do Piedade, a Aura, com as filhas, e da minha parte o meu saudoso e sempre querido irmão Silvino.
Despedimo-nos, abraçados por momentos. Calados, mas com uma lágrima traiçoeira a roçar o rosto de cada um. Decorridos dois anos, porém, encontrámo-nos em Fátima. Depois, não mais nos vimos, somente nos escutamos ao telemóvel.
Decorridos quarenta anos a hora chegou. No passado dia 15 de Julho, tendo ido com familiares ao Algarve, não podia deixar de ver o meu amigo Piedade. Lá fui a Olhão, à Rua Almirante Reis, n.º 34. Sabendo que o Piedade luta com doença que não perdoa, situada num pulmão, mais uma força interior me impeliu para o ir visitar e dar-lhe um abraço de força, de amizade, de solidariedade.
O abraço foi tão forte, que as lágrimas de ambos se misturaram com a alegria dos netos que brincavam mesmo ali e que são o seu enlevo. A Aura, sempre solícita, generosa, bom coração, que ainda tem tempo para ajudar outros que precisam, não deixa o marido em qualquer circunstância, mesmo quando anda em tratamentos dolorosos para lhe atenuar a doença. Lá estava sempre prazenteira e com um sorriso nos lábios.
Embora as dificuldades sejam o pão de cada dia daquele casal, essa dificuldade é atenuada pela alegria e amizade entre a família, sendo uma mais-valia daquela casa, pois o Piedade e a Aura tiveram ainda mais dois filhos, que lhe deram 9 netos e três bisnetos. É uma família que se ajuda irmãmente e vêem nos progenitores uns pais de verdade.
A casa do Piedade é um espaço aberto, de grandes dimensões. É como aquela casa que o Solnado clamava: «Tragam-me a sopa!». Nas paredes, a galeria da família, desde os verdes anos de cada um e já adultos.
O Piedade teve um lugar de peixe no mercado de Olhão. Mas devido à doença teve que deixar. Como se atrasou nos pagamentos à Segurança Social, agora quando podia receber a sua reforma, tem que esperar mais alguns meses, até que as contas com o Estado estejam saldadas. É uma pequena renda de uma loja que lhe vai atenuando as despesas. Os filhos, esses, lá estão na retaguarda, sempre a ver de que os pais precisam.
É uma família que, mesmo com adversidades tão acentuadas, vivem de uma forma aberta, simpática, sem grandes lamentos, só aqueles que doem no corpo e na alma.
Chegou a despedida. Um abraço forte e a promessa de nos voltarmos a abraçar. Prometo Piedade, com lágrimas e tudo… Já no carro ainda os lobrigámos na varanda, dizendo adeus. Um adeus forte e… com muita esperança.
Texto de: José Travassos de Vasconcelos