sexta-feira, 31 de dezembro de 2010
Boas Festas
Nesta época festiva aproveitamos para endereçar a todos os Combatentes, Familiares e Amigos Um Feliz Ano de 2011 com tudo de bom.
terça-feira, 28 de dezembro de 2010
Os Combatentes são assim…
Os Combatentes estão em todo o lado, sobretudo em Arganil. Nas instituições e colectividades há sempre um combatente: seja nos Bombeiros ou na Santa Casa da Misericórdia, seja na Filarmónica ou em grupos folclóricos.
Neste contexto temos que referir um gesto de gratidão que a Comissão de Eventos dos Bombeiros Voluntários teve para com o actual Secretário da Direcção, Manuel da Silva Marcelino, em Festa de Natal realizada no dia 19.
É que este “Nosso Alferes” recebeu das mãos de elementos daquela comissão uma placa de xisto, tendo nela gravado o símbolo da Associação Humanitária, como prova da dedicação e empenho que desenvolveu em torno da realização desses mesmos eventos.
Não é, para nós, estranha a atitude tomada, já que conhecemos bem a faceta do também Secretário da Direcção dos Combatentes. Onde se integra, a sua figura é sempre uma mais-valia, como bom conselheiro, bom trabalhador, aplicado.
Por isso, é para nós uma honra ver um camarada nosso a ser reconhecido pela função para que foi escolhido, quando a maior parte ocupa lugares somente para aparecer o seu nome e para alimentar o seu ego.
É que este “Nosso Alferes” recebeu das mãos de elementos daquela comissão uma placa de xisto, tendo nela gravado o símbolo da Associação Humanitária, como prova da dedicação e empenho que desenvolveu em torno da realização desses mesmos eventos.
Não é, para nós, estranha a atitude tomada, já que conhecemos bem a faceta do também Secretário da Direcção dos Combatentes. Onde se integra, a sua figura é sempre uma mais-valia, como bom conselheiro, bom trabalhador, aplicado.
Por isso, é para nós uma honra ver um camarada nosso a ser reconhecido pela função para que foi escolhido, quando a maior parte ocupa lugares somente para aparecer o seu nome e para alimentar o seu ego.
quinta-feira, 23 de dezembro de 2010
Passagem de Ano 2010/2011
terça-feira, 14 de dezembro de 2010
A informação em devido tempo
Em relação ao pedido de ajuda feito para seu pai, neste blogue, em tempo oportuno, por parte da Sr.ª Cláudia Pereira, foi por esta Associação dada a devida e completa informação e o natural encaminhamento para a entidade que a poderá ajudar.
Já que sobre esta situação vieram a terreiro alguns comentários, informa a Direcção da Associação dos Combatentes do Concelho de Arganil que em 12 de Março de 2011, a partir das 20.30 horas, na sua sede, vai realizar-se a Assembleia-Geral anual para a habitual apresentação de contas. Como o ano referido coincide com a eleição de novos Corpos Gerentes, que funcionarão durante dois anos, será um dos pontos da agenda de trabalhos dessa reunião magna.
Assim sendo, convidam-se os Sócios, Combatentes e Amigos para participarem nesta sessão, a fim de terem conhecimento da forma como são empregues os dinheiros das quotizações e dos subsídios dos amigos e das autarquias, e ainda para verificarem, pessoalmente, o trabalho que a Associação fez na restauração da Casa do Cantoneiro para a sua sede.
As portas estão abertas a toda a gente que quiser comungar da nossa amizade, do nosso convívio.
Já que sobre esta situação vieram a terreiro alguns comentários, informa a Direcção da Associação dos Combatentes do Concelho de Arganil que em 12 de Março de 2011, a partir das 20.30 horas, na sua sede, vai realizar-se a Assembleia-Geral anual para a habitual apresentação de contas. Como o ano referido coincide com a eleição de novos Corpos Gerentes, que funcionarão durante dois anos, será um dos pontos da agenda de trabalhos dessa reunião magna.
Assim sendo, convidam-se os Sócios, Combatentes e Amigos para participarem nesta sessão, a fim de terem conhecimento da forma como são empregues os dinheiros das quotizações e dos subsídios dos amigos e das autarquias, e ainda para verificarem, pessoalmente, o trabalho que a Associação fez na restauração da Casa do Cantoneiro para a sua sede.
As portas estão abertas a toda a gente que quiser comungar da nossa amizade, do nosso convívio.
segunda-feira, 6 de dezembro de 2010
Formas de sentir momentos difíceis de cada Combatente
Na vida acontecem momentos que dá para pensar; e quando esses momentos tocam com os sentimentos de cada um, sobretudo dos que sofreram na carne espaços duros de uma guerra que empobreceu a maior parte da juventude, durante mais de uma década, dá para pensar e olhar para trás, já lá vai meio século. Esse olhar para trás traz-nos à mente que, apesar de todas as contrariedades sofridas, sentimos uma solidariedade sem precedentes, que nos aperta o coração quando, volvidos essas cinco décadas, vemos ainda imagens que nos fazem recuar a esse tempo, mas que os seus protagonistas se habituaram à ideia de que um deficiente das Forças Armadas tem que viver a vida, porque ela não teve culpa do sucedido, apesar de algumas dessas vidas terem sido salvas, podemos dizer, como por milagre.
Possamos dizê-lo de alto som, porque vivemos esses milagres, de balas que passaram ao lado de órgãos que não foram afectados, embora outros tenham sofrido algumas mutilações, mas a vida, para esses, continua também com as mazelas presentes no dia-a-dia e que já se habituaram a viver com elas.
Um dos momentos que me marcou recentemente, foi na Feira dos Santos, em Mangualde. Reparámos, por acaso, que um Combatente de Angola, de 1967 a 1969, natural daquele concelho, sofreu uma armadilha e dela resultou ter ficado sem o braço esquerdo, ficando só com metade do braço direito; e foi precisamente o gesto que presenciámos que me impressionou: ao atender o telemóvel com o antebraço e depois de desligado, com os dentes pegou no “atilho” do aparelho e colocou-o no bolso da camisa.
Atrevi-me a falar com este Combatente e disse-me que durante todos estes anos teve que se habituar à ideia… e nem por isso deixou de constituir família. A esposa, filhos e netos participavam também na feira, alegres, com sorrisos nos lábios.
É que este Combatente até é do meu ano de tropa. Portanto com 65 anos.
* * *
Também era do meu tempo o António Gata, que residia em S. Pedro da Lameira (Luso). Fizemos a recruta no Regimento de Infantaria 12, na Guarda, de Outubro a Dezembro de 1966. Ao vir de Moçambique visitei-o na sua casa; e antes de ter falecido, há 5 anos, de doença súbita, tinha antes convivido alguns momentos com ele na sua casa, onde a alegria nos trespassou de emoção e alegria. Ainda tentou visitar-me, aqui, em Arganil, mas teve azar, porque nesse domingo não estava em casa. È que o Gata dava a camisola a um amigo se dela precisasse. E tantos amigos tivera na vida…
Recentemente, um irmão do nosso benquisto amigo e Provedor da Santa Casa da Misericórdia de Arganil, Prof. José Dias Coimbra, ao ser sepultado no cemitério do Luso, recordou-me que ali estaria a repousar eternamente o António Gata. Para nos informar, perguntámos a dois indivíduos que se encontravam a conversar. Um deles era o Presidente da Junta de Freguesia do Luso. Não só me deu deu a informação, como me levou à sepultura onde repousa o corpo do amigo Gata, que afinal também era seu particular amigo.
Conversa puxa conversa, acabei por saber que aquele autarca, também do nosso ano, combateu na Guiné e de lá veio sem a perna esquerda.
Como são as coisas. Com este gesto de acompanhar um cidadão para uma residência que não voltará, acabei por dar de caras com a fotografia de um amigo e esbarrar com outro que também foi vítima da guerra colonial.
São as contradições, são as vivências de uma vida militar que, apesar de tantos dissabores e maleitas, fez de nós alguém que nos faz sentir interiormente o mal dos outros, com exemplos que nos faz sentir humanos, onde a solidariedade e o amor são duas virtudes que jamais se apagarão da nossa vida, enquanto a saúde e a lucidez nos derem o prazer de viver.
José Travassos de Vasconcelos
Possamos dizê-lo de alto som, porque vivemos esses milagres, de balas que passaram ao lado de órgãos que não foram afectados, embora outros tenham sofrido algumas mutilações, mas a vida, para esses, continua também com as mazelas presentes no dia-a-dia e que já se habituaram a viver com elas.
Um dos momentos que me marcou recentemente, foi na Feira dos Santos, em Mangualde. Reparámos, por acaso, que um Combatente de Angola, de 1967 a 1969, natural daquele concelho, sofreu uma armadilha e dela resultou ter ficado sem o braço esquerdo, ficando só com metade do braço direito; e foi precisamente o gesto que presenciámos que me impressionou: ao atender o telemóvel com o antebraço e depois de desligado, com os dentes pegou no “atilho” do aparelho e colocou-o no bolso da camisa.
Atrevi-me a falar com este Combatente e disse-me que durante todos estes anos teve que se habituar à ideia… e nem por isso deixou de constituir família. A esposa, filhos e netos participavam também na feira, alegres, com sorrisos nos lábios.
É que este Combatente até é do meu ano de tropa. Portanto com 65 anos.
* * *
Também era do meu tempo o António Gata, que residia em S. Pedro da Lameira (Luso). Fizemos a recruta no Regimento de Infantaria 12, na Guarda, de Outubro a Dezembro de 1966. Ao vir de Moçambique visitei-o na sua casa; e antes de ter falecido, há 5 anos, de doença súbita, tinha antes convivido alguns momentos com ele na sua casa, onde a alegria nos trespassou de emoção e alegria. Ainda tentou visitar-me, aqui, em Arganil, mas teve azar, porque nesse domingo não estava em casa. È que o Gata dava a camisola a um amigo se dela precisasse. E tantos amigos tivera na vida…
Recentemente, um irmão do nosso benquisto amigo e Provedor da Santa Casa da Misericórdia de Arganil, Prof. José Dias Coimbra, ao ser sepultado no cemitério do Luso, recordou-me que ali estaria a repousar eternamente o António Gata. Para nos informar, perguntámos a dois indivíduos que se encontravam a conversar. Um deles era o Presidente da Junta de Freguesia do Luso. Não só me deu deu a informação, como me levou à sepultura onde repousa o corpo do amigo Gata, que afinal também era seu particular amigo.
Conversa puxa conversa, acabei por saber que aquele autarca, também do nosso ano, combateu na Guiné e de lá veio sem a perna esquerda.
Como são as coisas. Com este gesto de acompanhar um cidadão para uma residência que não voltará, acabei por dar de caras com a fotografia de um amigo e esbarrar com outro que também foi vítima da guerra colonial.
São as contradições, são as vivências de uma vida militar que, apesar de tantos dissabores e maleitas, fez de nós alguém que nos faz sentir interiormente o mal dos outros, com exemplos que nos faz sentir humanos, onde a solidariedade e o amor são duas virtudes que jamais se apagarão da nossa vida, enquanto a saúde e a lucidez nos derem o prazer de viver.
José Travassos de Vasconcelos
sexta-feira, 3 de dezembro de 2010
Quanto significa um gesto!…
Costuma dizer-se que a nossa querida terra Arganil é um chão de solidariedade. As associações, sejam elas de que cariz for, encontram sempre no seio dos “Pintassilgos” a maior abertura em todos os capítulos sociais. Se os Bombeiros precisam de equipamento, ou a Filarmónica de instrumental e fardamentos, não falando da Associação de Combatentes, dos grupos folclóricos, ou outros, lá estão os Arganilenses de ouvido afiado a colaborar sem apelo nem agravo. Podem até em alturas de reuniões magnas não comparecerem, por saberem que tudo está bem, mas na hora da verdade eles, todos nós, acorrem nas horas que são chamados a dizerem que a sua colaboração é necessária.
Nós, os Combatentes, sabemos que isso é a pura das verdades. Veja-se por exemplo, a luta solidária que a Associação manteve durante algum tempo. Para a restauração da nossa querida sede, onde a Casa do Cantoneiro é o símbolo emblemático de Arganil, nada melhor vermos aqui instalada a nossa sede, com traços que retratam um e outro espaço. Porém, é de reconhecer a boa vontade de muitas bolsas que quiseram elevar a alma quer dos Arganilenses, através da sua Casa do Cantoneiro, quer agora na senha dos Combatentes, transformada em paz e muita, muita solidariedade.
Este alinhavado tem por missão relevar mais uma vez o condão da amizade solidária que os Combatentes transmitem e que as pessoas sabem acolher no seu coração. E porque a gratidão é a palavra mais fina e sublime que um cidadão pode absorver, que traída causa o mais sombrio sinal de injustiça, o Sílvio do Restaurante “O Filipe”, paredes-meias com a nossa sede, habitual amigo de todos nós, porque está em fim de concessão, e porque é um assíduo visitante da sede, mesmo em tempo de reuniões, resolveu convidar os órgãos sociais da Associação para um jantar. Este convívio (e foi isso que aconteceu precisamente) registou-se no final do mês de Novembro, em vésperas do 1.º de Dezembro, outra data que a solidariedade e a bravura dos portugueses veio ao de cima, restaurando a autonomia nacional.
Pois bem, o Sílvio, a esposa Ivone (funcionária competente, simpática e muito educada do Centro de Saúde, que sabe sorrir) e a filha Sílvia, recentemente licenciada em História, que agora vai “espairecer” por terras da Polónia, ofereceu a todos uma belíssima ceia, acompanhada por uma simpatia a todos os títulos notáveis.
Essa simpatia e gratidão passam por um gesto significativo: é que o Sílvio fez questão que todos pagassem 5 euros, preço do jantar, e que o total revertesse a favor da Associação dos Combatentes. Vincando a sua personalidade, pagou também a sua refeição.
Por isso é que tanto o Presidente da Assembleia-Geral (José Carlos Trindade Ventura), o Vice-Presidente da mesma Assembleia (Abel Ventura Fernandes) e o Presidente da Direcção (Leonel Costa), deixaram palavras de muita estima e consideração pelo gesto verificado, que apesar de vir de um cidadão simples, que no dia-a-dia luta pela vida, ao invés de outros de mais posses que tudo lhes passa ao lado, tem um significado relevante, que por muito que se diga, eleva a sua honra, eleva a sua personalidade por muito bem fazer em prol dos outros, sobretudo daqueles que souberam defender aquilo que outros querem denegrir e até maltratar, esquecendo os também portugueses que sofrem por uma luta que nada lhes dizia, mas que eram obrigados a intervir, pois era a Pátria que os chamava. Hoje por haver reflexos dessa intervenção, há seres humanos, nossos camaradas, a morrerem de solidão, de stress de guerra, porque um dia viram morrer a seu lado o companheiro amigo, o conselheiro do seu dia-a-dia, durante dois anos.
Em nome da Associação dos Combatentes do Concelho de Arganil aqui fica o abraço, amigo Sílvio e família, aquele abraço de que só um Combatente sabe sentir e partilhar entre amigos do coração.
Uma nota: Neste convívio esteve presente o nosso Embaixador no Luxemburgo, o Combatente José Ricardo André, que não se fazendo rogado, até trouxe a esposa, a também Arganilense Adelina, muito bem aceite no grupo, bem como as demais mulheres quando há iniciativas, ajudando mesmo quando é necessário.
Este alinhavado tem por missão relevar mais uma vez o condão da amizade solidária que os Combatentes transmitem e que as pessoas sabem acolher no seu coração. E porque a gratidão é a palavra mais fina e sublime que um cidadão pode absorver, que traída causa o mais sombrio sinal de injustiça, o Sílvio do Restaurante “O Filipe”, paredes-meias com a nossa sede, habitual amigo de todos nós, porque está em fim de concessão, e porque é um assíduo visitante da sede, mesmo em tempo de reuniões, resolveu convidar os órgãos sociais da Associação para um jantar. Este convívio (e foi isso que aconteceu precisamente) registou-se no final do mês de Novembro, em vésperas do 1.º de Dezembro, outra data que a solidariedade e a bravura dos portugueses veio ao de cima, restaurando a autonomia nacional.
Pois bem, o Sílvio, a esposa Ivone (funcionária competente, simpática e muito educada do Centro de Saúde, que sabe sorrir) e a filha Sílvia, recentemente licenciada em História, que agora vai “espairecer” por terras da Polónia, ofereceu a todos uma belíssima ceia, acompanhada por uma simpatia a todos os títulos notáveis.
Essa simpatia e gratidão passam por um gesto significativo: é que o Sílvio fez questão que todos pagassem 5 euros, preço do jantar, e que o total revertesse a favor da Associação dos Combatentes. Vincando a sua personalidade, pagou também a sua refeição.
Por isso é que tanto o Presidente da Assembleia-Geral (José Carlos Trindade Ventura), o Vice-Presidente da mesma Assembleia (Abel Ventura Fernandes) e o Presidente da Direcção (Leonel Costa), deixaram palavras de muita estima e consideração pelo gesto verificado, que apesar de vir de um cidadão simples, que no dia-a-dia luta pela vida, ao invés de outros de mais posses que tudo lhes passa ao lado, tem um significado relevante, que por muito que se diga, eleva a sua honra, eleva a sua personalidade por muito bem fazer em prol dos outros, sobretudo daqueles que souberam defender aquilo que outros querem denegrir e até maltratar, esquecendo os também portugueses que sofrem por uma luta que nada lhes dizia, mas que eram obrigados a intervir, pois era a Pátria que os chamava. Hoje por haver reflexos dessa intervenção, há seres humanos, nossos camaradas, a morrerem de solidão, de stress de guerra, porque um dia viram morrer a seu lado o companheiro amigo, o conselheiro do seu dia-a-dia, durante dois anos.
Em nome da Associação dos Combatentes do Concelho de Arganil aqui fica o abraço, amigo Sílvio e família, aquele abraço de que só um Combatente sabe sentir e partilhar entre amigos do coração.
Uma nota: Neste convívio esteve presente o nosso Embaixador no Luxemburgo, o Combatente José Ricardo André, que não se fazendo rogado, até trouxe a esposa, a também Arganilense Adelina, muito bem aceite no grupo, bem como as demais mulheres quando há iniciativas, ajudando mesmo quando é necessário.
quinta-feira, 2 de dezembro de 2010
Stress de Guerra foi tema abordado na sede
Por iniciativa da Associação Nacional dos Combatentes do Ultramar, foram realizadas no mesmo dia (domingo, dia 28 de Novembro 2010) duas sessões de esclarecimento sobre Stress de Guerra: uma em Tábua, outra em Arganil.
A sessão de Arganil iniciou-se às 17.30 horas, cuja participação foi enorme, porque a sede da Associação esteve repleta, com a particularidade de terem como participantes algumas mulheres e filhas de Combatentes.
A sessão foi orientada e comentada pelo Dr. António Ferraz, Presidente daquela Associação Nacional, com sede em Tondela, um jurista que para além de sofrer na carne as agruras da guerra colonial, mais propriamente em Cabo Delgado (Moçambique), tudo tem feito para que a sua acção em prol dos que precisam tenham um futuro mais suave e risonho, aliviando o chamado stress de guerra, stress que foi absorvido pela perda de uma camarada de luta ou da vivência de situações que só os que por lá andaram sabem avaliar e dar valor. Não era só dar tiros. Era também sofrer com a sede, fome e sobretudo o desgaste físico, sem qualquer ajuda por perto: apenas a solidariedade do camarada do lado.
Esta sessão, feita em tempo de paz, foi para dar a conhecer o que se pode fazer para aliviar este trauma. Para isso há já Associações que dão apoio, particularmente a citada Associação Nacional, que para o efeito, de mãos dadas com a Câmara Municipal de Tondela, onde o seu Presidente, Carlos Marta, tem dado toda a cobertura aos anseios dos Combatentes, restaurou a Escola Conde Ferreira para sua sede e construiu um posto médico para dar apoio aos que precisam de ajuda. Esse posto médico, inaugurado no dia 12 de Setembro, conforme foi noticiado neste sítio, entrará em pleno funcionamento a partir do mês de Janeiro de 2011, o qual será composto por um médico, um psicólogo e uma assistente social.
Foi uma sessão de esclarecimento que teve a colaboração de José Afonso no áudio-visual. Este filme divulgou os traumas de outras guerras, mas que estes sofredores combatentes tiveram outro tratamento que não igual ao do Português.
A sessão de Arganil iniciou-se às 17.30 horas, cuja participação foi enorme, porque a sede da Associação esteve repleta, com a particularidade de terem como participantes algumas mulheres e filhas de Combatentes.
A sessão foi orientada e comentada pelo Dr. António Ferraz, Presidente daquela Associação Nacional, com sede em Tondela, um jurista que para além de sofrer na carne as agruras da guerra colonial, mais propriamente em Cabo Delgado (Moçambique), tudo tem feito para que a sua acção em prol dos que precisam tenham um futuro mais suave e risonho, aliviando o chamado stress de guerra, stress que foi absorvido pela perda de uma camarada de luta ou da vivência de situações que só os que por lá andaram sabem avaliar e dar valor. Não era só dar tiros. Era também sofrer com a sede, fome e sobretudo o desgaste físico, sem qualquer ajuda por perto: apenas a solidariedade do camarada do lado.
Esta sessão, feita em tempo de paz, foi para dar a conhecer o que se pode fazer para aliviar este trauma. Para isso há já Associações que dão apoio, particularmente a citada Associação Nacional, que para o efeito, de mãos dadas com a Câmara Municipal de Tondela, onde o seu Presidente, Carlos Marta, tem dado toda a cobertura aos anseios dos Combatentes, restaurou a Escola Conde Ferreira para sua sede e construiu um posto médico para dar apoio aos que precisam de ajuda. Esse posto médico, inaugurado no dia 12 de Setembro, conforme foi noticiado neste sítio, entrará em pleno funcionamento a partir do mês de Janeiro de 2011, o qual será composto por um médico, um psicólogo e uma assistente social.
Foi uma sessão de esclarecimento que teve a colaboração de José Afonso no áudio-visual. Este filme divulgou os traumas de outras guerras, mas que estes sofredores combatentes tiveram outro tratamento que não igual ao do Português.
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