quinta-feira, 12 de maio de 2022

DIA 10 de JUNHO - Presença a nível nacional na homenagem ao Combatente

 


Já vai para além de dois anos que a pandemia não aconselhava eventos, com concentrações numerosas, e daí não se terem realizado as cerimónias que ocorrem no Dia de Portugal, celebrando a Pátria e honrando os seus Combatentes.

Este ano, perante as perspetivas de melhoria na propagação da pandemia,  é de novo admitida a possibilidade de levar a efeito essa manifestação.

Assim, em 10 de Junho, junto ao Monumento aos Combatentes, em Belém / Lisboa, decorrerão, como é hábito, várias cerimónias, após a celebração, às 10.30 horas, da missa de sufrágio na Igreja de Santa Maria, no Mosteiro dos Jerónimos.

Embora estabelecida toda a programação na reunião que se efetuou em 22 de Março último, onde estiveram representadas dezenas de Associações a nível nacional, não resistindo a abrir um parêntesis a de Arganil, havendo agora que obter as necessárias autorizações das entidades religiosa, pública e militar.

Aproveitando esta oportunidade de contacto jornalístico, torna-se oportuno referir que a doença do presidente da direção da Associação de Tábua, António da Conceição Carvalho Nunes, tem permitido que a sua atividade tenha estado um tanto paralisada, até porque tratando-se do seu principal fundador e um impulsionador, esteve-se sempre na expetativa das suas melhoras, o que infelizmente continua não vislumbrável.

Isto, porém, será assunto a vir de novo a lume, já em termos mais concretizados.

F. CARVALHO ANDRADE

Programa das comemorações

10.30 Horas – Missa por intenção de Portugal e de sufrágio pelos seus mortos, nos Jerónimos, presidida por Sua Excelência Reverendíssima o Bispo das Forças Armadas e das Forças de Segurança;

12.15 Horas – Abertura da cerimónia junto ao monumento aos Combatentes e palavras de abertura do Presidente da Comissão Executiva;

12.19 Horas – Presidente lê mensagem de Sua Ex.ª o Senhor Presidente da República;

12.23 Horas – Discurso alusivo feito pelo orador, Professor Doutor Humberto Nuno de Oliveira;

12.31 Horas – Cerimónia inter-religiosa católica e muçulmana;

12.39 Horas – Homenagem aos mortos e deposição de flores;

13.02 – Hino Nacional pela Banda da G.N.R. (salva por navio da Armada);

13.05 – Passagem de aeronave da Força Aérea;

13.09 – Passagem final pelas lápides;

13.30 Horas - Salto de Paraquedistas do Exército;

13.35 Horas – Almoço-convívio nos terrenos frente ao Monumento.


segunda-feira, 9 de maio de 2022

Como sentimos a perda do José André

 

A morte do José André, na sexta-feira, dia 29 de Abril de 2022, deixou-nos sem forças nas pernas para andar, tal a amizade que nos unia.

Um pouco de história recente: tentei falar com ele, vídeo conferência, mas quem atendeu foi a esposa, informando-me que o Zé estava internado no hospital e não estava muito bem, dizendo-me para falar para o número de telefone que eu sabia, que ele atende. Foi o que fiz e atendeu-me: voz rouca, agastada. Fiquei preocupado.

Comuniquei-lhe que iríamos ter uma reunião dos órgãos sociais da Associação, quinta-feira e queria a sua presença (brincando). Ele respondeu-me: «As minhas reuniões acabaram e já que vais ter a reunião da malta (como nos identificava), quero que dês um abraço a todos eles». Despedi-me dele para sempre nesse dia sem saber.

Quem diria, José, que eram os últimos momentos e as palavras que dirigistes a todos nós, e que eu transmiti a todos nessa reunião e mal sabíamos que dois dias depois morrias. Parece que adivinhaste…

Não serás esquecido, porque foste sempre aquela pessoa grata, humilde e amiga de ajudar, e pessoas como tu não podem, não devem ser esquecidas nunca.

Lembrando algumas proezas das nossas constantes “operações” em tua casa, no Sarzedo, e quando não podia estar presente, dizias: “Não estás presente, levas uma “porrada”. Era assim o nosso grande amigo Zé André, que tinha sempre algo para nos oferecer e logo a seguir a cartada da ordem…

Não posso esquecer quando solicitava a sua presença para nos acompanhar nos aniversários das Associações de Combatentes, a nível do país, transportando o nosso Guião. Nunca recusava e aonde granjeávamos grandes amizades, inclusivamente entre paraquedistas, arma a que pertencia.


Quem poderá esquecer vivências destas?
Estarás sempre connosco. A tua vivência deixou marcas, pela positiva e jamais te esqueceremos.
Paz à tua alma e… até um dia.
O teu grande amigo.
 
A. VASCONCELOS.

terça-feira, 3 de maio de 2022