terça-feira, 27 de outubro de 2015

quinta-feira, 22 de outubro de 2015

A Marinha bem representada em Arganil

Desde a fundação da Associação de Combatentes do Concelho de Arganil, mais concretamente há poucos para cá, se tem desenvolvido grande actividade associativa e de convívio. Através da sua acção, são as três armas - Exército, Marinha e Aviação – que aqui vêm realizar os seus encontros e ao mesmo tempo mantém viva a chama do Combatente, unindo-os através de convívios, tanto mais tendo uma sede que é orgulho de todos e dos arganilenses em particular, quiçá do país.
Na sede da Associação estão inseridas as três armas, com destaque para a Marinha, que a sua presença no Museu ali instalado está altamente representado de uma forma clarividente, com aspectos que são uma verdadeira relíquia. Aliás, o Núcleo de Marinheiros de Arganil tem ali a sua sede.
E foi em ambiente de festa e de muito convívio que grande número de marinheiros, e familiares se deslocaram a Arganil, no passado domingo, tendo como comandante Jorge Freitas Delgado. A concentração ocorreu na sede, no Bairro do Prazo, com mais de oitenta convivas, que ali saborearam forte e saboroso mata-bicho, que a todos agradou, bem como admiraram as instalações, sobretudo o Museu.
Após o ajuntamento, os marinheiros e “marinheiras” rumaram até ao Memorial, situado no Sobreiral, onde foram depostas ramos de flores no sopé do monumento, e citados, entre os que ali têm o seu nome e os “Filhos da Escola” que faleceram já entre nós. Além de ser recordado Fernando Costa Vasconcelos, mais conhecido por «O Marinheiro» que foi o principal mentor da criação do Núcleo de Marinheiros, também o arganilense tenente Fernando Loureiro, não foi esquecido, bem como João Alberto César, de Côja e Carlos Borges, de Tondela.
Depois, todos rumaram ao Senhor da Ladeira, no Mont’Alto, onde, no restaurante, foi servido um bem confeccionado almoço, que decorreu de forma brilhante, onde o convívio mais uma vez fez dizer aos visitantes que vale a pena vir a Arganil, não só pelo bem-receber e pela amizade, mas também pela partilha de episódios que cada um viveu.
Venham sempre, porque os arganilenses são assim.


JOSÉ de VASCONCELOS