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Já escrevemos neste sítio sobre a figura do Eng. Francisco Borges Leitão, oriundo de Secarias. Para além de ser um amigo íntegro e de corpo inteiro da Associação de Combatentes do Concelho de Arganil, cuja bolsa está sempre aberta para colaborar, enviou agora à Associação um escrito histórico, com episódios passados durante o ano de 1961, que embora não fosse militar, mas soube sempre honrar aquele que usava farda, que mesmo a não usando, pegou em armas para defender a integridade nacional.
Na sua carta, referindo-se ao grande acontecimento que foi a celebração de mais um aniversário, no dia 8 de Agosto, e referindo-se à falta de colaboração do Exército na obtenção de material ara exposição, escreve: “…lamentavelmente não foi possível obter-se colaboração do Exército, mas penso que não há razão para desistir. Por vezes, uma “cunha” a um Sargento ou Oficial subalterno resulta mais do que a influência dos Altos Comandos. Vamos tentar descobrir a tal “cunha” numa das unidades da Zona Militar de Coimbra…” A terminar a sua carta, o Eng. Leitão conta dois episódios que revelam a sua admiração pela Tropa: “Um desses episódios refere-se à chegada do primeiro grande contingente de tropas a Luanda, facto que ainda hoje muito me emociona. O outro, já bastante mais descontraído, verificou-se numa das minhas intervenções profissionais no respeitante ao fornecimento de combustíveis a unidades militares”. E remata assim: “Foram casos como estes e tantos outros vividos durante aqueles anos de guerra, que me levaram a ter um especial carinho pela Associação de Combatentes do Concelho de Arganil, a que muito me honra pertencer”.
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