terça-feira, 19 de julho de 2011

Mais um convívio que marcou pela positiva

Como antigo combatente, não quis deixar passar em claro mais uma presença nestas jornadas, porque são sempre momentos de grandiosidade, sobretudo de confraternização. Levei comigo a minha cara-metade, pois também ela, sofreu com a minha ausência durante dois anos em terras de Moçambique. Embora namorados, também se sofria…
Cheguei à linda sede da Associação dos Combatentes do Concelho de Arganil, que tão gratas recordações nos deixam, por ter sido a Casa do Cantoneiro (e continua com essa designação), onde viveram pessoas amigas e que essa amizade ainda perdura.
Chegados lá, já o Marílio, o Zé Carlos, o Zé Simões, o Artur Travassos, o António Vasconcelos estavam de volta dos assadores, onde a sardinha e as febras iam cheirando, enquanto o presidente Leonel e o Abel Fernandes iam tratando do pão, e do vinho, e o Zé Gomes, na retaguarda, ia vendo o que mais era preciso. O Manel do Tribunal, o João Pimenta no balcão do bar e o Manel Silva ia tratando dos tocadores: o sempre bem-vindo e acarinhado Zé d’Almeida e os «aprendizes»: António Pereira (Tornomoita) e o Vítor da Tasquinha.
Além do mais, a presença das mulheres foi em grande número, o que é sempre salutar e enriquecedor nestes encontros, e também os netos de alguns deram um cheiro forte de jovialidade ao ambiente.
Foi bom ver também o Manuel Vasconcelos, que de vez em quando se desloca à sua terra, desde Torres de Cotilhas (Espanha). E quando há coincidências com a sua estada, não deixa de participar nestes convívios.
Foi mais uma confraternização que marcou mais uma vez o estado de espírito da Associação, unida e forte.
Recordo quando, em 1964 ou 65, assisti à chegada do primeiro combatente da Barreira e da vila, que tinha ido para Angola, que foi o António Carriço. À sua chegada fez-se uma festa rija no lagar do Sr. Carlos Carneiro, lançando-se ao ar alguns foguetes. Também baile não faltou e uma grande merenda. Infelizmente este amigo já não pertence ao nosso número.
Aliás, daí para diante foi sempre usual que quando chegava um militar da guerra, a população recebia-os festivamente, com bailes na Casa do Povo e não só.

José Vasconcelos

domingo, 10 de julho de 2011

Sardinhada 2011

Hoje, realizou-se como estava previsto a Sardinhada anual, na nossa sede.
Com grande afluência de associados, amigos e familiares.
A Associação agradece a comparência de todos neste evento, houve alegria, confraternização, convívio entre todos os presentes.
Neste dia até os Membros dirigentes cantaram o fado, ao som do acordeões tocados pelos companheiros José de Almeida, Vitor da Tasquinha e António Pereira
A Associação de Combatentes do Concelho de Arganil agradece a todos, pelos momentos de alegria e convívio que prestaram neste evento.


José Alberto Soares - Oferece quadro

Durante a realização da Sardinhada, o nosso amigo José Alberto Soares, ofereceu à Associação de Combatentes do Concelho de Arganil, um quadro pintado por ele, que vai fazer parte do espólio da nossa Associação.


Um gesto de gratidão que este nosso associado e amigo, presenteia e engrandece a nossa casa.
O amigo José Alberto Soares tem representado incansavelmente a nossa Associação junto dos três ramos das Forças Armadas em Lisboa.

Alberto Soares explicando o significado do quadra que se encontra no canto inferior direito do quadro.
"O branco representa a esperança do fim da Guerra
O preto os dias negros dos Combatentes.
Os traços as chicotadas de Cristo.
O Dourado a riqueza do Soldado"


Obrigado Amigo Alberto. Os Combatentes Agradecem.