quarta-feira, 6 de dezembro de 2017

segunda-feira, 27 de novembro de 2017

FIM de ANO


Que comecem as INSCRIÇÕES:
António Vasconcelos-964 861 328
Zé Gomes-963 018 181

terça-feira, 14 de novembro de 2017

Magusto com todos

 

No domingo, dia 12 de Novembro de 2017, mais uma iniciativa da Associação de Combatentes do Concelho de Arganil, onde à volta de duas ou três mesas, e entre mulheres, se saborearam 30 quilos de boas castanhas, não faltando o bom tinto, água-pé e jeropiga. O caldo verde, com um pouco de broa migada, com um bom pingo de azeite novo do presidente António Vasconcelos, estava uma delícia.

E continua esta Associação a manter forte a coesão (de que tanto se fala) mas sobretudo o convívio.

Tomem nota: a próxima iniciativa é a Passagem de Ano.



quarta-feira, 8 de novembro de 2017

Romagem de saudade desde Arganil ao Valado, com grito «Presente!...»

No Dia de Todos-os-Santos, dia de reflexão, dia de visitar e levar um gesto de saudade aos nossos mortos e deixar, porque não, uma lágrima de quem, nesta vida, mal ou bem, soube vivê-la à sua maneira, e que os que cá ficaram a interpretam da forma como a viveu e da forma que hoje a sua permanência entre nós ainda podia ser útil e generosa.


Neste âmbito, também não são esquecidos os militares que não chegaram com vida à sua Pátria, à sua terra, porque bala traiçoeira ou acidente o apanhou e lhe roubou a vida, esses também não são esquecidos, porque a Associação de Combatentes do Concelho de Arganil, numa romagem de saudade, tem sabido honrar esses jovens, com a deposição de flores quer nos sinais monumentais onde essa marca está implantada, quer nos cemitérios onde jazem aqueles que não morrendo na guerra, acabaram os seus dias entre nós. 
Se estes foram lembrados:
Em Arganil foram citados os nomes dos que pertencem ao concelho; 
No Valado, o 1.º cabo telegrafista José Henriques Pedro, morto entre Mocimboa da Praia e Diaca, faleceu em 24 de Maio de 1967,  e está sepultado no cemitério de Mocimboa da Praia.


Em Pomares, os quatro que não voltaram com vida Fernando Dias Marques, Ramiro Cosme Costa, Germano Jesus Castanheira e Ernesto Santos Marques Sousa.



No cemitério de Côja – João Alberto César, Augusto Casimiro Calinas e José Marques.




No cemitério de Vila Cova do Alva – António Paiva 
Em S. Martinho da Cortiça (Abrunheira), o único natural daquele freguesia que morreu em combate – António Artur Conceição Pereira.




terça-feira, 7 de novembro de 2017

Combatentes de Angola reuniram-se em convívio


Sob a organização da Associação de Combatentes do Concelho de Arganil e com já tinha acontecido com os Combatentes da Guiné e Moçambique, calhou agora a vez dos Combatentes que combaterem em Angola, se reunirem num convívio, em Arganil. Foi no dia 29 de Outubro que o momento de amizade e solidário aconteceu, pois foram cerca de meia centena de «combatentes angolanos» que estiveram presentes, vindos de vários locais, inclusive de Lisboa, alguns deles acompanhados pelas esposas e outros familiares; e foi com as mulheres presentes que o presidente da assembleia geral da Associação local, Abel Fernandes, realçou o papel das namoradas da altura, que durante os dois anos de permanência em terras no denominado Ultramar Português, e já depois, souberam e sabem encarar ainda certas situações que só o instinto feminino consegue amenizar e ultrapassar.



O presidente da Associação, António Vasconcelos, por sua vez, vincando também o valor amistoso que estes convívios transportam para o dia-a-dia de cada um, referiu-se ao apoio solidário que a Associação de Combatentes tem dado ao chamamento que tem sido feito pelas entidades locais, relacionado com as vítimas dos incêndios, participando com ofertas, sobretudo material de construção. Lembrou também que qualquer Combatente ou seu familiar necessite de ajuda, a Associação está de portas abertas.
Depois de todos iniciarem o convívio na sede da Associação, com visita ao Museu, que é sempre motivo de curiosidade para a maioria, e após todos saborearem o mata-bicho, a visita ao Memorial é acto simbólico que não deixa de ser um vínculo nestes convívios, seguindo-se para o almoço, onde todos puderam disfrutar das lindas paisagens que se disfrutam do Mont’Alto, embora algumas dessas paisagens estejam agora pintadas de negro.




Em Castelo de Paiva na reunião da Associação de Combatentes do Ultramar Português

«Cartão do Combatente»: A regalia que se impõe


No dia 4 de Novembro, em Castelo de Paiva, reuniu-se a Federação Nacional de Combatentes do Ultramar Português, como aliás o tinha feito já em Mangualde, Arganil e Braga, onde estiveram representadas, entre as demais, as Associações de Arganil, Pampilhosa da Serra e Tábua, representadas, respectivamente, pelos seus presidentes, António José Travassos de Vasconcelos, José Manuel Almeida e António Carvalho Nunes, que foram acompanhados por mais dirigentes.
Da agenda, bastante diversificada, cujos pontos se debruçaram sobre o esquecimento pelo qual os Combatentes têm estado esquecidos em diversas situações, um dos pontos que estava em agenda, dos mais importantes, aliás, é a implementação do «Cartão do Combatente», o qual permitirá criar certas regalias, quer no âmbito da saúde, em termos de taxas moderadoras e medicamentos, quer no âmbito do IRS.
Um dos pontos também em agenda era a marcação de data para uma reunião com a Liga dos Combatentes, em Lisboa, dando assim atenção a um ofício que esta instituição enviou à Associação Nacional de Combatentes no sentido de, através do diálogo, se encontrarem soluções para que uns e outros encontrem a forma de, unidos, defenderem, de facto, o Combatente.
Mais tarde veio a saber-se que a Federação Nacional de Combatentes do Ultramar Português iria ser recebida pelo Governo, através do Conselho Consultivo Permanente do Combatente, adstrito ao Ministério da Defesa. Reunião agendada para o próximo dia 13 de Novembro, Segunda Feira.


Se o Dr. António Ferraz, presidente da Federação Nacional de Combatentes do Ultramar Português, afirmou recentemente num artigo publicado n’A COMARCA DE ARGANIL, de que «Haja coragem de discutir os assuntos, no lugar próprio, com serenidade e aprendendo sempre com o passado, para não nos queixarmos dos mesmos erros no futuro», já o Presidente da Associação Nacional dos Comandos, Coronel Oliveira Marques, que de Carcavelos se deslocou a Castelo de Paiva, não teve pejo em afirmar que «Enquanto a Liga dos Combatentes não estiver ao lado das Associações, o problema da subjugação continuará».



quarta-feira, 25 de outubro de 2017

sexta-feira, 20 de outubro de 2017

Associação de Combatentes disponível para ajudar

Devido aos incêndios ocorridos no concelho de Arganil e não só, e sabendo esta Associação de que possui combatentes seus sócios e não sócios que certamente precisarão de ajuda, a sua Direcção informa que estará disponível para acorrer a situações que porventura surjam, e assim poder ser solidária, também, em relação àqueles que sofreram ou estão a sofrer na pele agruras na vida, diferentes daquelas que todos nós passámos em tempo de guerra.
Cabe referir que na última reunião directiva e para fazer face às necessidades que as pessoas atingidas pelos incêndios mais carecem, foi dado conhecimento de que foram já entregues diversos materiais, aderindo assim a Associação ao chamamento que a Câmara Municipal lhe fez, no sentido de colaborar em mais esta onda de solidariedade.

quinta-feira, 19 de outubro de 2017

A nossa Associação esteve presente em Tábua e Pampilhosa da Serra



A Associação de Combatentes do Concelho de Arganil, pelo alto gabarito que soube construir ao longo da sua existência, não há nenhuma Associação congénere, sobretudo do norte e do centro do país, por vezes até do sul, que não seja convidada e não tenha faltado ao chamamento honroso, aliás.
Recentemente esteve presente nos aniversários da Associação de Tábua, na altura da celebração dos seus 12 anos de existência e nos dois anos de vida da de Pampilhosa da Serra.
Com brio e galhardia, sempre com o seu estandarte bem aprumado, os combatente indigitados para o efeito sabem bem representar a nossa Associação, pois onde quer que se desloquem deixam sempre atrás de si um rasto de simpatia e amizade. 
Também o Núcleo de Marinheiros, que é parceiro vivo de sede, também não deixa de estar presente, com os seus representantes, honrando assim e também, uma grande instituição militar, que é a Armada.










quarta-feira, 27 de setembro de 2017

terça-feira, 26 de setembro de 2017

Mais de 50 marinheiros fizeram de Arganil a sua base

- Homenageado o saudoso arganilense-marinheiro Fernando Vasconcelos


No domingo, dia 2 de Setembro, foi assinalado o 40.º aniversário do Núcleo de Marinheiros, em cuja cerimónia foi homenageado o principal fundador, Fernando da Costa Vasconcelos, que ainda hoje, conhecido como «O Marinheiro», foi combatente na Índia, em 1961, como fazendo parte da guarnição do navio Afonso de Albuquerque e demais marinheiros, entretanto falecidos.


No domingo, logo de manhã, começaram a aportar à sede do Núcleo, que é também a sede da Associação de Combatentes do Concelho de Arganil, os «Filhos da Escola», a fim de iniciarem a festividade de comemoração dos 40 anos de existência do Núcleo de Marinheiros, que com as famílias trazidas, o número subiu para mais de 70 convivas, entre os quais o comandante José António Rodrigues Pereira, que «se não fosse ele e o comandante António José Costa Mateus, “filho da terra”, não teríamos um museu tão grandioso como o que temos», como afirmou José Gomes, líder do Núcleo.

E em tom festivo, com abraços e o contar de episódios passados, que o presidente da assembleia-geral da Associação, Abel Fernandes, saudou todos os presentes, deixando palavras amistosas para o seu presidente, António Vasconcelos, que não pôde estar presente devido a convalescença por ter sido atropelado. Sentiu-se lisonjeado de mais uma vez sentir «o vosso calor de amizade» e desejou a todos «um dia grande», e foi mesmo…


José Gomes, na sua intervenção, não deixou de recordar o papel que Fernando da Costa Vasconcelos teve na fundação do Núcleo, um «marinheiro que amava a sua terra e não menos a Marinha de Guerra Portuguesa», recordando que foi graças a este arganilense que o Núcleo foi criado, começando por mobilizar os marinheiros do concelho para almoços de convívio, estando presente em aniversários de várias «Escolas», feiras e representações em unidades da «nossa Marinha», mantendo sempre o espírito Naval. Depois de ter tido sido feito prisioneiro na União Indiana, e regressado à sua terra, após libertação, manteve sempre «uma certa irreverência», sendo por isso conhecido, como militar, “Tedyboy”, «era amigo do seu amigo, era um regá-lo ouvi-lo cantar o fado, era um Marinheiro dos sete costados». Ao recordar os restantes «Escolas» - 1.º tenente Fernando Gomes Loureiro, João Alberto César e António Vaz – José Gomes, afirmou que naquele espaço está «em exposição material que nos honra, mostrando a quem nos visita de que a Marinha de Guerra está presente», já que a Associação engloba os três ramos das Forças Armadas – Marinha, Exército e Força Aérea - com representações nos órgãos sociais. Não deixou de nomear os nomes que com ele partilham os deveres do Núcleo: José Guerreiro, Rui Mota, João Pimenta, José Luís Soares.


Se António Campos Fonseca recordou, emocionado, Fernando de Vasconcelos, que a ele deve ter ingressado na Marinha, foi o presidente da Junta de Freguesia, João Travassos, também ele «Escola», a elogiar o trabalho que o Núcleo e a Associação têm desenvolvido em termos de memória e de convívio, sendo mais uma vez com orgulho que vivia este encontro festivo, fazendo votos para que continuem, «porque estes momentos são necessários, porque nos mantêm vivos».

Que sendo «o mais importante são as pessoas», o vereador Prof. António Seco analisou este conceito como momentos que fazem memória, um exemplo de amizade, que foi desenvolvida em momentos bons e maus, num dever em defesa da Pátria, que afinal é reconhecido por todos, não deixando de lembrar que os tempos de hoje são diferentes, «mais perigosos» e salientou o papel das duas colectividades, que envolve união e amizade e deixou a nota: «que todos se sintam bem e que venham sempre».


Depois das intervenções, debandou-se em direcção ao Memorial, onde familiares de alguns marinheiros depuseram ramos de flores, com a declamação do nome de cada um deles com PRESENTE!, seguindo depois para o Mont’Alto, onde no restaurante foi servido um lauto almoço.


quinta-feira, 7 de setembro de 2017

Feira do Mont'Alto e Ficabeira 2017

Tamos lá a pensar em todos vós
Aguada-mos a vossa visita, stand nº 21




segunda-feira, 4 de setembro de 2017

A unidade das Associações de Combatentes - Unicidade ou Unidade?

Na inauguração do monumento concelhio de homenagem aos Combatentes do Ultramar de Pampilhosa da Serra, ouvimos o apelo para que as Associações passem a ser Núcleos da Liga dos Combatentes. Ouvimos o mesmo discurso em Sernancelhe perante o Chefe do Estado Maior General das Forças Armadas. A resposta educadamente, para quem as convidou para aquelas cerimónias, e por respeito aos homenageados, não foi dada. Há 4 meses, numa reunião no Ministério da Defesa, as Associações presentes foram confrontadas com a mesma ideia. Só que aí puderam exprimir a sua opinião.
Será legítimo este apelo nestas cerimónias, alongando por um extenso panegírico das realizações da LIGA?
Estou habituado, por quase 40 anos de profissão, a falar e a ouvir, a ter de ouvir quando a outra parte fala, e que esta me ouça quando da minha vez. Obrigatoriamente! Sob pena da decisão ser nula.
A unidade constrói-se: ouvindo sempre, olhando o outro como igual, discutindo os assuntos e agregando esforços para obter consensos, ou quando eles não forem possíveis, prevalecendo o vodo da maioria.
A unicidade tem subjacente a ideia de uma organização única, que se basta a si própria e aos seus e por vezes se quer impor aos outros.
Para quem tem memória e é capaz de discutir ideias sem discutir pessoas, esta foi uma questão essencial da democracia portuguesa nas organizações representativas dos trabalhadores.
Há hoje entre combatentes quem confunda unicidade com unidade, e o faz conscientemente. Mas por quê?
As Associações não são donas dos Combatentes. As Associações não podem nem devem andar a arrebanhar ou sobrepor-se umas às outras. (Há exemplo triste deste procedimento e até no estrangeiro. Nunca publicamente o denunciei, pois entendi que os aderentes o fizeram por decisão deles, bem ou mal informados, ou sem ouvir quem deviam).
Haja a coragem de discutir os assuntos.
No lugar próprio. Com serenidade.
E aprendendo sempre com o passado… para não nos queixarmos dos mesmos erros no futuro.
P’la Direcção da ANCU, - António Ferraz.

quinta-feira, 10 de agosto de 2017

40º Aniversário - Almoço Convívio "Filhos da Escola"



O Núcleo de Marinheiros de Arganil, tem o prazer de convidar todos os marinheiros/filhos da escola e outros amigos a estarem presentes no dia 03 de Setembro de 2017 para o almoço de aniversário dos 40 anos do NMA.


domingo, 30 de julho de 2017

Casal de Gaia disse maravilhas da nossa Sede


Entretanto, um casal de Gaia, que veio de visita à nossa Sede, acompanhado de um filho de idade jovial, ficou maravilhado com a sede da Associação de Combatentes de Arganil e tanto assim foi que deixou uma mensagem no Livro de Honra, como aliás fica patente com a mensagem que vai anexa e que se transcreve:
«Obrigado pela hospitalidade, pela simpatia e partilha de conhecimentos… Um bem-Haja e até um dia…».

sexta-feira, 28 de julho de 2017

Altas figuras visitaram a sede da Associação





Depois de vários elementos directivos da Associação de Combatentes do Concelho de Arganil e do Núcleo de Marinheiros terem assistido à inauguração do Memorial da Associação de Combatentes de Pampilhosa da Serra, tiveram a honra de, no regresso, terem recebido na nossa sede o Comandante Rodrigues Pereira e o Comodoro Jesus Silva, tendo este, que ainda não tinha ali entrado, ficado extasiado com aquilo que ali encontrou.
Pela mensagem que deixou escrita no Livro de Honra, o Comodoro Jesus Silva exprime-se assim:
«Preservar o Passado é sempre a melhor maneira de projectarmos o futuro, no intuito de honrarmos o labor dos que nos antecederam. Parabéns pelo labor e continuem, rumo ao futuro»