terça-feira, 29 de outubro de 2013

Combatentes de Tábua operacionais na freguesia de Ázere

A Associação de Combatentes de Tábua, registando o normal fervor patriótico, levou a efeito, na freguesia de Ázere, o seu VIII Encontro. As vindimas fizeram-se notar na afluência que, mesmo assim, ao almoço de confraternização ainda chamou cerca de uma centena de convivas.
A concentração para o Encontro fez-se junto ao monumento ao Combatente, em Tábua, onde foi feita a chamada dos vinte e um conterrâneos falecidos em combate e depositadas coroas e ramos de flores pelo Município, Associação de Arganil e local e também por familiares. Nesta cerimónia falou Fernando Andrade, que pôs em destaque o patriotismo que então levou as nossas tropas ao Ultramar e referindo-se propriamente aos que tombaram na frente de batalha, elevou-os à galeria dos heróis consagrados no Hino Nacional, de nobre povo, Nação valente.
De salientar, logo aqui, a presença do Dr. Alfredo Areia, presidente da Assembleia Municipal; Dr. Ricardo Cruz, em representação da Câmara Municipal; representantes da Associação de Combatentes de Arganil e da Liga de Combatentes; e de Isabel Maria Lourenço, presidente da Junta de Freguesia de Ázere, localidade para onde seguidamente se dirigiu a comitiva e onde foi feita uma romagem ao cemitério, com deposição de coroas de flores pela autarquia e pela Associação de Combatentes de Tábua.
Fernando Andrade explicou o significado desta visita que teve como intenção prestar homenagem a todos quantos, ao longo da história, tombaram em qualquer época ou ponto do Globo, servindo militarmente a Pátria.





Já na sede da Junta, num dos muros circundantes, teve lugar o descerramento duma lápide alusiva do VIII Encontro dos Combatentes, no qual intervieram o dr. Alfredo Areia, Fernando Andrade e Isabel Maria Lourenço, que proferiu palavras de muito apreço pela figura do combatente e da sua satisfação em receber esta jornada patriótica.


Na igreja matriz, o capelão da Associação, padre Paiva, celebrou missa de sufrágio, tendo centrado na homilia as consequências humanas dos efeitos da guerra.
O almoço, servido nas instalações da LAFA, decorreu em ambiente de franca camaradagem, tendo aos discursos usado da palavra Fernando Andrade, que acrescendo à sua qualidade de presidente da assembleia geral da Associação estava também a representar o presidente da direcção, António Carvalho Nunes, impossibilitado de estar presente por falecimento de um familiar, e que situou as suas palavras em factos históricos relacionados com o conflito colonial.
Por sua vez, o Dr. Ricardo Cruz fez uma reposição, muito bem concebida, sobre a figura do combatente no contexto da vivência actual.


O último acto deste Encontro coube à Associação de Combatentes do Concelho de Arganil, representada por
António José Vasconcelos, oferecendo uma lembrança à sua congénere de Tábua, atitude que foi sublinhada com grande ovação, até porque a ofertante tem sido sempre presença assídua e amiga.

Segundo foi anunciado, o convívio do próximo ano será na freguesia de Candosa.

FERNANDO CARVALHO ANDRADE

sábado, 26 de outubro de 2013

Os Combatentes de Arganil na «operação» norte e centro do país


Os Combatentes de Arganil saíram-se bem na «operação» que fizeram ao norte e centro do país

Foi no passado fim-de-semana, 19 e 20, que a Associação de Combatentes do Concelho de Arganil organizou uma «operação» ao norte e centro do país, tendo as coordenadas sido bem orientadas e por isso as «emboscadas», feitas nalguns pontos, foram bem-sucedidas. Neste envolvimento operacional não foi preciso levar ração de combate, porque os pelotões, agora mistos, foram abastecidos em locais próprios e bem instalados, sem calor, sem a apoquentação dos mosquitos, nem tão-pouco de estarem à espera de uma bazucada ou um tiro de morteiro ou de rajadas de metralhadoras.
A viagem, feita não em onimogue (caga-tacos) ou belriet, mas sim em mochimbombo (autocarro) de luxo, teve a terminá-la um «mergulho» na Ria de Aveiro, que deu ânimo para que toda a malta chegasse sã e salva a esta terra de «pintassilgos».
Tudo chegou bem e salvo e por isso, por tudo o que se passou durante a viagem, há que dar os parabéns à direcção da Associação, que tudo fez para que o êxito da operação tivesse êxito.
Agora segue-se o magusto, no dia 17 de Novembro, a partira das 16 horas, na sede do Bairro do Prazo. Até lá.

ZÉ VASCONCELOS

sexta-feira, 25 de outubro de 2013

Fuzileiros Especiais desembarcaram em Arganil

Com Mont’Alto por perto…
Fuzileiros Especiais desembarcaram em Arganil

 ALBERTO MANUEL AMARAL NEVES

Dos mais diversos pontos do País, no dia 1 de Junho de 2013 desembarcaram, no Bairro do Prazo, em Arganil, os bravos do DFE 9 Destacamento de Fuzileiros Especiais n.º 9, capitaneados pelo comandante João Manuel Bandeira Balançuella Eanes.
Assim se deu início a uma jornada de confraternização de um punhado de ex-Fuzileiros Especiais da Marinha de Guerra Portuguesa, familiares e amigos, para comemorar o 42.º aniversário da sua comissão de serviço em terras de Moçambique (Niassa e Tete), de 1971 a 1973.
O primeiro embate realizou-se na sede da Associação de Combatentes do Concelho de Arganil, que gentilmente abriu as portas aos seus camaradas de luta, para uma recepção à moda das Beiras, com petisco, boa pinga, camaradagem sã e uma visita ao Museu que a todos deixou encantados.
O presidente da Associação, António Vasconcelos, secundado pelo nosso amigo José Gomes, ambos deram as boas-vindas à rapaziada, bem como todos os restantes ex-militares que quiseram estar presentes.
De seguida rumaram ao Santuário de Nossa Senhora do Mont'Alto, aproveitando para visitar e  ficaram  deslumbrados com as nossas magníficas paisagens serranas, para depois se aprontarem para o rancho, servido pelo restaurante local, animado pelo convívio, bolo de aniversário, espumante e fotos da praxe.
O momento da partida chegou com alguma tristeza e saudade, mas já agendado o 43.º aniversário para 2014, em Barcelos.
Para além dos enunciados, há uma palavra de agradecimento à Câmara Municipal de Arganil, na figura do seu presidente Eng. Ricardo Pereira Alves e sua secção de Turismo, que colaboraram desde a primeira hora com lembranças para os convivas.

Em meu nome, ex-marinheiro telegrafista e fuzileiro especial (MAR. C. FZE n.º 2247/69) como organizador principal deste evento fico grato e devo salientar que Arganil, suas gentes e instituições souberam, como sempre, bem receber e promover o nosso concelho.

quinta-feira, 24 de outubro de 2013

Marinheiros «aportaram» em Arganil após 12 anos


Domingo, 22 Setembro de 2013, é mais um dia que fica marcado na história de Arganil, pois mais de meia centena de marinheiros (de «Escolas» na gíria da Marinha), vieram a Arganil para conviver com os seus camaradas do concelho e não só e, ao mesmo tempo, participar no aniversário do Núcleo de Marinheiros de Arganil e recordar fundadores já falecidos e outros camaradas que entretanto faleceram.
Isto aconteceu na visita que todos fizeram ao Monumento dos Combatentes. Ali foram recordados Fernando da Costa Vasconcelos «O Marinheiro», João Alberto Fernandes César, 1.º tenente Fernando Gomes Loureiro, António Vaz, José Agostinho Vaz Vicente, Casimiro Calinas e José Manuel Quaresma Marques. As esposas de José Agostinho e Fernando Loureiro, respectivamente Virgínia Marques Santos e Maria Isabel Castanheira Antunes Loureiro, depuseram um ramo de flores no pedestal do monumento, enquanto José Gomes, um dos responsáveis pelo Núcleo de Marinheiros de Arganil, deixou palavras sentidas em relação aos seus camaradas falecidos e pediu que ficasse registado um momento de silêncio, enquanto eram proclamados os seus nomes em uníssono.
Os marinheiros eram em número de cerca de 50, mas com familiares e amigos não passaram as 100 presenças, foram recebidos na sede da sede da Associação de Combatentes do Concelho de Arganil (antiga Casa do Cantoneiro), onde também funciona o Núcleo de Marinheiros, com um espaço constituído em museu, que merece ser visto e apreciado, tal como fizeram os visitantes, que ficaram maravilhados com o que presenciaram e admiraram.
Alguns, vindos de Almeirim, um pouco abalados pelo jejum extemporâneo, não se fizeram rogados e soube-lhes bem o petisco que os esperava, e que proporcionou a todos os restantes melhores condições físicas para ouvir as palavras proferidas pelo presidente da Associação, António José Travassos de Vasconcelos, nas quais reflectiu não só o orgulho da instituição ter sob a sua cobertura tão numeroso grupo de marinheiros, alguns dos quais fazendo também parte dos corpos sociais da instituição, mas também pela valorização cultural que o Núcleo empresta ao espaço, com o material histórico que nele se encontra exposto. Felicitou todos os presentes e deixou saudação forte: de que venham sempre a Arganil, porque os arganilenses são hospitaleiros e sabem receber bem.


Abílio Cardoso, em representação dos Combatentes de Góis, que andou em missão na Guiné, emocionado, deixou reconhecimentos aos homens da Marinha, pela forma como esta força sempre tratou o Exército, muitas vezes em situações de bastante perigo, e fez entrega de uma medalha da sua Companhia para que conste no Museu da Associação.
José Rodrigues Gomes, a alma viva do Núcleo de Marinheiros, que com José Guerreiro, Mário Afonso Gomes, Rui Mota e outros, fizeram e fazem com que o grupo continue coeso, depois de ter passado já os seus 36 anos de vida, lamentou que só passados 12 anos é que novamente Arganil foi escolhida para mais este convívio, agregando motivos por que tal aconteceu, um deles a falta de saúde. Citou os fundadores falecidos, Fernando Vasconcelos e Fernando Loureiro, pois o seu exemplo serviu para impor forças para se chegar até aqui. E em relação aos Núcleos presentes, deixou a nota de que, com eles, «existirá sempre um elo grande e forte entre todos». José Gomes não esqueceu a colaboração dada pela Câmara Municipal de Arganil e assim este encontro fosse mais um êxito.
Após a visita à Cerâmica, cujo edifício, exterior e interiormente, foi muito apreciado, como também foi apreciada a exposição «Por quê», de autoria do médico arganilense Dr. José Augusto Coimbra, a comitiva seguiu em direcção ao monumento, vivendo-se ali, como atrás referimos, momentos grandes de saudade e de reflexão.
Concluídas estas duas visitas, os combatentes, os da Marinha e do Exército (também os havia), dirigiram-se ao Parque de Campismo, onde o Restaurante «Manjar dos Leitões», de Arganil, soube mais uma vez primar na confecção, na fartura e no bem-servir.

A registar três notas
«O MARINHEIRO» NÃO FOI ESQUECIDO – Nas palavras que António Fonseca, de Salgueiral de Coja, proferiu em homenagem ao «Marinheiro», referiu que foi por causa dele que foi para a Marinha, dadas as palavras que o Fernando Vasconcelos lhe incutiu quando visitou sua mãe, no Salgueiral, ao acabar de regressar da Índia. As suas palavras foram de tal forma fortes, que dele fizerem o homem que é hoje. Com 16 anos abalou para Lisboa e foi com grande orgulho quando recebeu a ordem para se apresentar na Marinha e depois quando se apresentou, fardado, perante o saudoso Marinheiro.

HÁ 50 ANOS TINHAM ENTRADO PARA A MARINHA – São dois arganilenses. Ambos entraram, há 50 anos, para a Armada, para integrar a força especial de Fuzileiros. Fizeram várias missões no Ultramar. Agora reformados, os Franciscos Vilhena Nogueira e Matias Alves, encontraram-se neste convívio, pois há muitos anos que não se encontravam. Por que no domingo faziam 50 anos que tinham entrado para a Marinha, o Núcleo de Marinheiros fez questão em lhes oferecer um bolo e ser saboreado por todos, com champanhe.

O COMANDANTE QUE SABE ESTAR… – O comandante da GNR, 1.º sargento , geralmente está presente nestes convívios em que a farda foi a principal protagonista. A sua maneira de ser, educada, simples, própria de um autêntico GNR, que sabe falar, que sabe estar e conviver, pois é este o sentido do emblema da corporação, «Pela Lei e pela Grei», estar com o povo e não apenas passar coimas. E neste convívio o comandante lá esteve, levando consigo a esposa e filhitas.
Como alguém reconheceu, é assim que deve ser um soldado da GNR, dado com o povo e não sentir como exagerada, por vezes, a farda que enverga.

ZÉ De VASCONCELOS




quarta-feira, 23 de outubro de 2013

O horário de Inverno chega já no próximo domingo


No próximo domingo, dia 27 de Outubro, às duas da madrugada os relógios têm que ser atrasados 60 minutos, para a 1 hora, em Portugal Continental e na Madeira. Nos Açores a hora muda da 1h para a meia-noite.
A mudança de horário ocorre duas vezes ao ano. No último domingo do mês de Outubro e no último domingo do mês de Março, altura em que se adiantam os relógios 60 minutos para entrar no horário de Verão.

domingo, 13 de outubro de 2013

O verdadeiro Paraquedista


Pára de renome mundial, embaixador, amigo e associado da ACCA

sexta-feira, 4 de outubro de 2013

Excursão ao NORTE


Programa:
1º Dia
07h00-Saída de Arganil (junto ao Teatro Alves Coelho)
10h00-Visita ao Porto (panorâmica)-passagem pelos pontos turisticos da cidade do Porto
12h00-Almoço no hotel das termas em Caldas das Taipas (hotel de 3*)
14h30-Visita ao Gerês e Santuário S. Bento da Porta Aberta (tempo livre nos 2 pontos de visita)
18h30-Degustação em Guimarães de doces regionais
20h30-Jantar com música ao vivo no hotel das termas em Caldas das Taipas
22h00-Bailarico
Acomodação no mesmo hotel.
2º Dia
9h00-Visita a Guimarães (Penha da Saúde e cidade)-quem quiser depois pode descer
no teleférico na Penha da Saúde que o autocarro espera em baixo da cidade.
11h30-Visita ao Santuário do Bom Jesus
13h30-Almoço no Sameiro, restaurante Central
17h30-Visita a Aveiro (passeio de barco na ria de Aveiro)
20h00-Chegada provável a Arganil