quarta-feira, 23 de março de 2011

Os Combatentes de Arganil e o início da Guerra do Ultramar



Eram 12 horas do passado dia 22, terça-feira, quando alguns elementos da Associação de Combatentes, e outros combatentes se dirigiram ao Monumento, situado no Bairro do Sobreiral, a fim de marcarem o início das guerras do ultramar. Já lá vão 50 anos.
Lembrando os que morreram nessas guerras, naturais do concelho, cujos nomes se encontram inscritos numa lápide, o presidente da Assembleia-Geral da Associação, Manuel Marcelino Martins Silva, salientou o momento e deu graças ao Senhor por se estar ali vivendo uma paz que a todos nos alivia e consola. Não esqueceu também os camaradas que não chegaram a regressar e por eles, em sua memória, foi guardado, com toda a dignidade, um minuto de silêncio.

terça-feira, 22 de março de 2011

Convívio dos «Filhos da Escola» de 64

Convívio dos «Filhos da Escola» de 64 convivem no Louriçal

Está marcado para o Louriçal (Pombal), o almoço comemorativo do 47.º aniversário dos «Filhos da Escola» que em 1 de Abril de 1964 iniciaram o seu tempo de tropa na Marinha.
No próximo dia 2 de Abril será a concentração dos «Escolinhas» no Largo do Mercado, naquela vila, pelas 10.30 horas, com porto de honra de boas-vindas e visita ao convento da vila de Louriçal.
O almoço, marcado para as 13 horas, será servido no Restaurante «O Zé», tendo como aperitivo não só os habituais acepipes, como também música ao vivo. E ao toque da música, serão distribuídas lembranças aos participantes.
«Filho da Escola», se ainda não te inscreveste, basta marcar: 469/José Gomes (963018181 – Arganil); 238/Ulisses Cadete (918836631 – Louriçal); e o 287/Zé Carlos (917806479). Comparece!
Zé Gomes.

Invasões Francesas Encontro/Debate



As origens, os efeitos e as consequências da Revolução Francesa

As origens da Revolução Francesa, estão no descontentamento da população, principalmente da população de Paris, nos fins do Século XVIII.

A 14 de Julho de 1789 a população de Paris, revolta-se contra o absolutismo e despotismo da Monarquia absoluta. A rebelião popular atinge o seu auge com a tomada da Bastilha.

Mas, se procurarmos ir mais longe, nas origens da Revolução Francesa, teremos que recuar no tempo, e ir analisar, a primeira grande Revolução dos tempos Modernos.

Essas origens, estarão certamente, na Revolução Americana, contra a grande potência colonizadora; a Inglaterra.

As ideias liberais e a luta da Revolução Americana, terminaram com a Independência dos Estados Unidos da América em 1776.

Perdendo assim a Inglaterra, a sua mais promissora Colónia da América do Norte.

A Carta Constitucional ou Constituição, dos Estados Unidos da América veio dar ”alma” e vida ao espírito revolucionário dos Franceses.

Da tomada da Bastilha, pela rebelião popular de Paris em 1789, contra a monarquia absoluta, até aos desmandos, excessos e arbítrios dos revolucionários, foi um “passo” para a Anarquia.

Aparecem sempre os salvadores das Revoluções.

Neste caso, o mais marcante foi: Napoleão Bonaparte. Um Oficial de Artilharia, em ascensão meteórica, que para travar uma manifestação popular em Paris, teve a “coragem” e o sangue frio, segundo o Conselho Revolucionário da altura, de esperar com a seus canhões armados, pela manifestação popular e disparar à queima-roupa sobre o Povo, a carnificina de Napoleão nesse dia, valeu-lhe a subida ao mais alto comando da Revolução e, ao temor, respeito e admiração de todos.

Estava “escolhido” o líder da Revolução Francesa. De Paris ao norte de Itália, ao Piemonte, à Áustria, à Alemanha, à Espanha e a Portugal, Napoleão venceu tudo e todos.

A 1ª Invasão Francesa a Portugal foi um sucesso para Napoleão, na pessoa do seu Comandante-em-Chefe o General Junot.

A entrada de Junot em Lisboa, foi saudada e louvada à entrada de Sacavém, a 27 de Novembro de 1807. Esperava-o uma grande Comissão de Honra, para lhe dar as boas vindas, constituída pela Maçonaria Francesa, pela Maçonaria Portuguesa, por altos membros do Clero e, pelos “menos” Nobres, que não conseguiram ter lugar na Esquadra Portuguesa, que nesse mesmo dia zarpou do Tejo, rumo ao Brasil, com o Príncipe Regente D. João, sua mãe a Rainha Dona Maria I, já em estado de loucura e, toda a Corte e a mais alta Nobreza.

Esta foi a estratégia de retirada, negociada e forçada pelos embaixadores Ingleses, com o Príncipe Regente, fundeados com a sua Esquadra de guerra, fora da barra do porto de Lisboa, em defesa do mesmo.

O General Junot, governou Lisboa em festa e em luxos sumptuosos. Os bailes sucediam-se constantemente, as recepções eram diárias. Instalado no Palácio dos Quintela, rico comerciante de Lisboa, governava por decreto.

Os comerciantes de tudo vendiam e enriqueciam, os pescadores satisfeitos, com o bom preço e bom pagamento dos franceses, manifestavam-se a favor do governo militar francês de Lisboa.

Os Ingleses no Brasil, eram os senhores do comércio. O embaixador Inglês no Rio de Janeiro, dava ordens de despacho comercial e alfandegário de privilégio, às mercadorias Inglesas. Era o início do pagamento da ajuda a Portugal, na luta contra o bloqueio continental, decretado por Napoleão, fechando todos os portos da Europa aos navios Ingleses.

As riquezas que não embarcaram para o Brasil com nobreza, estavam agora a saque das tropas francesas. O ano de 1808 iria ser penoso para o povo, já por si na miséria.

As tropas inglesas desembarcam em Portugal secretamente, dão luta aos franceses, com melhores armas, integram as tropas portuguesas no exército, coordenam as Milícias. Em poucas batalhas, os franceses retiram.

A 2ª Invasão pelo norte, comandada pelo General Soult, não teve capacidade para se instalar, graças à resistência popular e, obviamente à ajuda dos Ingleses com as milícias Portuguesas, agora mais empenhados em defender o seu bom acordo do Brasil, que muito melhorou para o seu lado, o antigo Tratado de Methuin.

A 3ª Invasão que agora se pretende relembrar, principalmente a sua retirada, aqui pela nossa Beira-Serra. Destacando certamente alguns pormenores, que outras intervenções irão relatar, como os oradores que me seguirão, de muito mais saber académico e de experiencia feito, como o Dr. João Pedro Portugal de São Martinho da Cortiça e o Dr. Francisco Antunes, distinto médico do vizinho concelho de Oliveira do Hospital, mas um verdadeiro conhecedor humanista da nossa região, em arqueologia, antropologia e sociologia, irá certamente ser um prazer ouvir o nosso amigo Dr. Francisco Antunes.

Limito-me apenas, a dar alguma cronologia da retirada, das tropas francesas da frente das Linhas de Torres:

Na noite de 5 para 6 de Março de 1811, Massena procura enganar o General Wellington, com algumas movimentações de tropas, para um ataque às Linhas de Torres.

Afinal, … já estava em retirada, e consegue um avanço considerável. Mas, a retirada de um exército com a logística pesada, ainda com mais de 40.000 homens, é porventura a manobra de guerra mais difícil, mais melindrosa e mais difícil de coordenar. Massena é um hábil Comandante, que apesar de cego de uma vista, teria como que um sexto sentido, para a guerra. Napoleão chamava-lhe o “querido da Vitória”.

Enfrenta a 12 de Março, na batalha da Redinha, devidamente entrincheirada nas encostas da serra, as tropas Luso-Inglesas. Perde apenas 150 homens, mas Wellington perde centenas, muito perto de 1.000 homens.

Em Miranda do Corvo a 14, havia um espesso nevoeiro, o seu ajudante de campo, o General Marbot, ia sendo apanhado á mão, pelos Dragões Ingleses, mas defendeu-se heroicamente e escapou à cilada.

Na Fonte Santa é o próprio Massena, que preparando-se para jantar ao ar livre, com o seu estado-maior, é atacado pelos Dragões Ingleses em golpe de mão, num ataque fulminante, mas a reacção rápida dos seus Granadeiros e Dragões da segurança próxima, livraram-no de ser apanhado. As culpas caíram sobre o seu general Ney, que descorou a segurança de defesa do estado-maior de Massena.

A 15 de Março, o exército francês, chega às margens do rio Ceira, frente a Foz de Arouce, onde se dá um combate desordenado mas com pronta reacção dos franceses.

A 16 à noite, a ponte na Mucela está reconstruída. Na madrugada de 17 começam a passar a ponte, São mais de 40.000 homens, milhares de cavalos, burros, mulas, bois, ovelhas, cabras, canhões, carros e carroças, com mantimentos munições, feridos e doentes.

A 17 e 18 há tropas por todo o lado, desde o Mucelão, S. Martinho da Cortiça, Sarzedo, Arganil, Secarias, Mouronho, Meda de Mouros, Oliveira do Hospital etc. Mas o grosso das tropas francesas, pernoitaram na noite de 18 para 19 na Serra da Moita.

Foi na madrugada de 19 de Março de 1811, que as tropas francesas partiram deste local, sobranceiro para toda esta região, de terras de Arganil e Tábua.

No mesmo dia, acampam aqui, as tropas do General Wellington. Aqui permanecem dois dias, à espera de mantimentos de Lisboa e de ordens do Parlamento Inglês.

Os serviços secretos Ingleses, já sabiam da intenção de Napoleão, invadir a Rússia.

A “ordem” para Wellington, era de perseguição em força, aos franceses.

Foi aqui na Serra da Moita, que começou o princípio do fim de Napoleão. A guerra Peninsular ainda se prolonga em Espanha por 1811 e 1812, onde Wellington combate heroicamente, com as tropas Luso-Inglesas, mas já não contra Massena, que tinha sido destituído de Comandante em chefe e, mandado regressar a Paris, onde esperou um mês para ser recebido por Napoleão.

A campanha da Rússia, comandada pelo próprio Napoleão, foi um desastre, partiram de Paris 620.000 homens, regressaram a Paris menos de 20.000.

O desastre da 3ª Invasão a Portugal, foi apenas o prelúdio do desastre de Moscovo.

Aqui, na Serra da Moita ficou para sempre o marco da história, do princípio do fim do Império de Napoleão, que sonhou à imagem dos Estados Unidos da América, com o seu Império dos Estados Unidos da Europa.

Da revolução francesa guerreira, ficaram páginas negras da história universal, só o ideal prevalece, sintetizado em três palavras: “ Liberdade – Igualdade – Fraternidade”.

Autor: Constantino Ferreira


sexta-feira, 18 de março de 2011

Desde Moçambique há 43 Anos



Na Aldeia de Santo Antão «perfilou-se» o Batalhão de Caçadores 1878

Tal como muitos Batalhões e Companhias que actuaram nos palcos da guerrilha nas três frentes ultramarinas, de 1961 a 1974, continuam, anualmente, a «perfilar-se» em diversos locais deste lindo nosso Portugal.
Não fugindo à regra, o Batalhão de Caçadores 1878 reuniu, mais uma ano, em franco convívio, próximo da Batalha, local onde se ergue um monumento que encerra também uma época gloriosa, mais propriamente no Restaurante da Aldeia de Santo Antão.
De ano para ano notam-se ausências: uns porque os achaques começam a minar a sua estrutura corporal, outros porque a crise começa a notar-se também e outros ainda porque a morte já os chamou para a derradeira viagem. Estes não foram esquecidos, porque todos, de pé, e em silêncio (tal como quando saímos para o mato, apeados), se lhe guardou um minuto em sua memória.
Mesmo assim, a três companhias, formadas pela CCS, 1502, 1503 e 1504, lá estiveram formadas, não ao som do cornetim, mas aos gritos de alegria de quem chega e se abraça com frenesim e muita, muita amizade. Porque alguns que já não iam ao encontro há anos, ficavam um pouco apáticos, porque já quase não conheciam os camaradas de há 43 anos. Mas depois, falando nos apelidos ou nas alcunhas, logo o abraço era forte e as lágrimas faziam-lhes companhia.
Uns levam consigo, dentro de uns simples plásticos, algumas recordações, como fotografias, a lista dos que faziam parte do Batalhão, quem foi morto ou ferido, não faltando os jornalitos que eram editados por cada Companhia.
Ora sendo um Batalhão constituído por mais de 500 homens, nem todos acusam a chamada do Manuel Tomé e do Francisco Sabino Lopes, os camaradas que desde há anos têm organizado estes encontros. Se neste encontro estiveram cerca de 200 pessoas, combatentes registaram-se apenas metade. O restante são esposas, filhos, netos e familiares que acompanham estes valentes de há quatro décadas. E fazem-no com muito orgulho. Vê-se como os descendentes se orgulham de participar e como reagem ao sentimento dos seus em relação a uns e outros.
Foi em Moçambique que este Batalhão esteve em missão. Primeiro no distrito da Zambézia, depois em Cabo Delgado (Nangololo, Nancatari, Miteda e Miudumbe). Acabou a comissão em Montepuez, em 1968.
A Companhia a que estive incorporado foi na 1504, que tinha como lema «Nós ou Ninguém». Ainda assim, é uma Companhia da qual ainda comparecem algumas dezenas, inclusive o seu comandante, Capitão Jónatas, hoje Coronel na reforma. É o único comandante de Companhia que ainda não deixou os seus homens. Tal como o fazia em campanha, demonstrou ainda a sua maneira de ser: altivo, disciplinado, dialogante, sereno, sentimental. E nas suas palavras de despedida, deixou a mensagem de que todos, até ao fim, mantenham esta união, esta amizade, este sentido de ver o que é a paz, pois os anos em que estivemos juntos, soubemos agir com dignidade, sentido patriótico, sentido de responsabilidade, sentido de sacrifício. Deixou votos de que para o ano todos voltem a reencontrar-se, a fim de que esta chama se apague apenas no momento derradeiro da nossa vida.
O regresso é sempre um pouco embaraçoso. Abraços para aqui, abraços para ali, no fundo fica a esperança de que, para o ano, todos ou quase todos voltem a sentir este calor de amizade, que só quem andou nestas andanças sabe sentir e avaliar.

José Travassos de Vasconcelos.


terça-feira, 15 de março de 2011

12 de Março dia de Assembleia Geral

Firme e activa continua a Associação de Combatentes de Arganil

Com a sala da sede repleta, reuniu em assembleia-geral, no passado sábado, dia 12, a Associação de Combatentes do Concelho de Arganil. Para além de serem tratados os habituais assuntos, particularmente a aprovação das contas, há que registar também a eleição de novos órgãos sociais, que hão-de gerir os destinos da colectividade durante 2011-2012. Foram integrados novos elementos, que certamente irão dar mais vida e mais vitalidade ao momento saudável que a Associação atravessa, enquanto outros elementos mudaram de lugar.
O primeiro ponto discutido dizia respeito à aprovação do Regulamento Interno, particularmente o artigo 19.º. Posto à discussão e com explicações adequadas para melhor elucidação dos sócios, foi aprovado por unanimidade. Esta proposta diz respeito a que Direcção passe a ser composta por 11 elementos e não por 7. Entre os seis vogais haverá dois suplentes que se tornarão efectivos à medida que se derem as vagas pela ordem que tiverem sido eleitos.

A gratidão, no Sarzedo, demora a chegar
Precedida a discussão do relatório e contas, o presidente da Direcção, Leonel Costa, frisou o ano de trabalho desenvolvido no ano de 2010, cujas realizações mantiveram o ponto alto da Associação. Entre essas iniciativas, recorde-se a ida a Lisboa, no dia 10 de Junho, a fim de participarem nas comemorações do Dia de Camões e das Comunidades Portuguesas. Há ainda a referir, contudo, a Passagem de Ano, o Baile de Carnaval, o Baile da Primavera, convívios na sede, almoço de aniversário, a presença da Associação na festa do 15 de Agosto e na Feira do Mont’Alto, Passeio ao Douro e Baile da Noite Branca, homenagem aos Combatentes do concelho mortos, com deposição de flores nos monumentos de Pomares, Abrunheira (S. Martinho da Cortiça) e Arganil e palestra sobre o Stress de Guerra. Sobre o caso da nomenclatura de rua do Sarzedo a um combatente falecido, Leonel Costa lamentou que, apesar de a Associação, quer por escrito, quer pessoalmente, se ter dirigido à Junta de Freguesia, ainda não tenha sido feito o devido gesto de gratidão, o que não se compreende, afirmou.
Sobre as contas, bem elaboradas, aliás, elas traduzem a boa organização e honorabilidade que os responsáveis neste campo demonstram. Assim, o tesoureiro, José Rodrigues Gomes, informou que o total das receitas atingiu 23.480,14 euros e as despesas 21. 455,69 euros. Assim, o saldo que transita para 2011, é de 2.024,49 euros.
Nestas contas há que registar o pagamento da dívida que a Associação tinha para com o presidente da Direcção, de 3.000 euros, que declinou receber os respectivos juros, que totalizavam ainda elevada importância. Foi registado com aplauso este gesto, adiantando Abel Fernandes que é mais relevante se torna, atendendo a que não fica registado publicamente essa quantia, quando podia ficar registado como donativo.
Em relação ao orçamento para 2011 ele aponta para 23.224,49 euros de receita e de despesa, 23.000 euros.
Leonel Costa relevaria a importância das contas, cujo esforço foi notório por parte de todos os elementos, com empenho, com trabalho e porque não com devoção.

António Augusto saiu mas ficou na reserva…
António Augusto Henriques, um Combatente que desde a primeira hora integrou o corpo da Associação, um trabalhador nato e muito empenhado nas questões sociais da instituição, um moderador e também um poeta, deixa que o seu nome não figurasse nesta constituição directiva. Segundo a sua versão, são motivos pessoais que o levam a tomar tal posição. É com pena, muita pena e pesar que deixa de pertencer à Associação. Porém, advertiu que foi uma experiência espectacular, mas acrescentou que quando soar o toque de reunir, ele tentará estará presente e não deixará de cumprir com as suas obrigações sociais.
E seria precisamente António Augusto, presidente do Conselho Fiscal, a ler o parecer do mesmo, o qual foi inteiramente favorável às contas, apresentadas com toda a clareza e sabedoria, pediu um voto de louvor à direcção pelo trabalho desenvolvido, com empenho e muita garra, voto que foi aprovado por unanimidade e aclamação.

Eleição dos novos órgãos sociais
O terceiro ponto da ordem de trabalhos rodeava a eleição de nova lista contendo os órgãos sociais que hão-de gerir a Associação entre 2011 e 2012. Aprovada que foi por unanimidade e aclamação, a referida lista ficou assim constituída:
Assembleia-Geral – Presidente, Manuel Marcelino Martins Silva; Secretário, José Travassos de Vasconcelos; Secretário-Adjunto, José Ricardo André.
Direcção – Presidente, Leonel da Conceição Costa; Vice-Presidente, Abel Ventura Fernandes; Secretário, João Alexandre Mateus Pimenta; Secretário-Adjunto, Manuel Henrique Amaro Ferreira; Tesoureiro, José Augusto Rodrigues Gomes; Vogais: Marílio Ramos Gonçalves, António José Travassos de Vasconcelos, José Fernando Simões e Pedro Matos Alvoeiro; Vogais-Suplentes: José Alberto Leitão Guerreiro e João Miguel Alvoeiro Alves.
Conselho Fiscal – Presidente, José Carlos Trindade Ventura; Secretário, Romão Gonçalves Mateus; Vogal, Artur Manuel Travassos Correia.

Os Eleitos:
Há 50 anos iniciaram-se as Guerras do Ultramarinas
No que diz respeito ao Plano de Actividades para o ano em curso, o Presidente da Direcção anunciou que, embora já passado, realizou-se o Baile de Carnaval e na passada terça-feira, dia 15, pelas 12 horas, realizou-se uma cerimónia junto ao Monumento dos Combatentes, no Sobreiral, com a presença de alguns Combatentes, a fim de recordar que foi neste dia que se iniciaram as Guerras Ultramarinas e ao mesmo tempo evocaram-se os mortos, cujos nomes se encontram inscritos numa lápide. As iniciativas prosseguem: no sábado, dia 19, a Associação apoia o programa comemorativo da retirada das tropas francesas na Moita da Serra, com almoço no Restaurante «A Saborosa»; 7 e 8 de Maio, Excursão a Espanha; 5 de Junho, presença na inauguração da toponímia do Maladão, para prestar homenagem a todos os Combatentes; 10 de Junho, ida a Lisboa para assistir às cerimónias do Dia de Camões e das Comunidades; em Junho a habitual sardinhada; 7 de Agosto, realização do almoço de aniversário; em Agosto e Setembro, presença, respectivamente, no 15 de Agosto e Feira do Mont’Alto; mês de Outubro, possível prova de rali-paper; 1 de Novembro, homenagear os mortos em combate, com deposição de flores nos três Monumentos; Novembro, o tradicional magusto; e 31 de Dezembro, passagem de ano.

Como nada se deve, outras prioridades em campo
No último ponto da ordem de trabalhos, discussão de outros assuntos importantes para a Associação, o agora presidente da Assembleia-Geral, Manuel Silva, já que todos os elementos tomaram posse logo ali, informou que estando as contas totalmente equilibradas, a Associação passará a entrar noutros campos de apoio, estando disponível para resolver qualquer assunto que surja aos Combatentes associados.
No final, o ainda presidente da mesa, José Carlos Trindade Ventura, felicitaria os novos elementos nas missões que foram investidos, desejando a todos as maiores felicidades, acrescentando aquela Associação, é um espaço de paz, de concórdia e de amizade, tal como o afirmaria também o agora vice-presidente da Direcção, Abel Fernandes.
Foi com amizade que todos conviveram, numa noite que ficará a atestar, mais uma vez, a função da Associação dos Combatentes do Concelho de Arganil, que é a preservação de uma memória que marcou uma época.

sexta-feira, 4 de março de 2011

Invasões Francesas 2º Centenário

(Clikar an imagem para tamanho grande)

Encontro comemorativo do 2º centenário das invasões Francesas.
1811 - 2011

Inscrições até dia 17 de Março de 2011

quinta-feira, 3 de março de 2011

Assembleia Geral - Convocatória

Associação de Combatentes do Concelho de Arganil

José Carlos Trindade Ventura, Presidente da Mesa da Assembleia-Geral da Associação de Combatentes do Concelho de Arganil, convoca nos termos do n.º 2 do art.º 13.º dos seus Estatutos, uma assembleia-geral ordinária, que terá lugar na Sede da Associação (Bairro do Prazo), no dia 12 de Março, pelas 20.30 horas, com a seguinte

Ordem de Trabalhos:

1.º - Alteração do Regulamento Interno.
2.º - Leitura, apreciação, discussão, aprovação ou rejeição do Relatório e Contas da Direcção, relativo ao ano de 2010 e Parecer do Conselho Fiscal.
3.º - Apreciação e votação do Orçamento e Plano de Actividades para o ano em curso.
4.º - Outros assuntos de interesse para a Associação.
5.º - Eleição dos novos Corpos Gerentes para o biénio de 2011-2012

Se à hora marcada não houver número legal para a assembleia poder funcionar, terá a mesmo lugar, meia hora depois, com qualquer número de associados presentes, conforme previsto no n.1 do art.º 16.º dos Estatutos em vigor.

O Presidente da Assembleia, - José Carlos Trindade Ventura