quinta-feira, 2 de dezembro de 2010

Stress de Guerra foi tema abordado na sede


Por iniciativa da Associação Nacional dos Combatentes do Ultramar, foram realizadas no mesmo dia (domingo, dia 28 de Novembro 2010) duas sessões de esclarecimento sobre Stress de Guerra: uma em Tábua, outra em Arganil.
A sessão de Arganil iniciou-se às 17.30 horas, cuja participação foi enorme, porque a sede da Associação esteve repleta, com a particularidade de terem como participantes algumas mulheres e filhas de Combatentes.
A sessão foi orientada e comentada pelo Dr. António Ferraz, Presidente daquela Associação Nacional, com sede em Tondela, um jurista que para além de sofrer na carne as agruras da guerra colonial, mais propriamente em Cabo Delgado (Moçambique), tudo tem feito para que a sua acção em prol dos que precisam tenham um futuro mais suave e risonho, aliviando o chamado stress de guerra, stress que foi absorvido pela perda de uma camarada de luta ou da vivência de situações que só os que por lá andaram sabem avaliar e dar valor. Não era só dar tiros. Era também sofrer com a sede, fome e sobretudo o desgaste físico, sem qualquer ajuda por perto: apenas a solidariedade do camarada do lado.
Esta sessão, feita em tempo de paz, foi para dar a conhecer o que se pode fazer para aliviar este trauma. Para isso há já Associações que dão apoio, particularmente a citada Associação Nacional, que para o efeito, de mãos dadas com a Câmara Municipal de Tondela, onde o seu Presidente, Carlos Marta, tem dado toda a cobertura aos anseios dos Combatentes, restaurou a Escola Conde Ferreira para sua sede e construiu um posto médico para dar apoio aos que precisam de ajuda. Esse posto médico, inaugurado no dia 12 de Setembro, conforme foi noticiado neste sítio, entrará em pleno funcionamento a partir do mês de Janeiro de 2011, o qual será composto por um médico, um psicólogo e uma assistente social.
Foi uma sessão de esclarecimento que teve a colaboração de José Afonso no áudio-visual. Este filme divulgou os traumas de outras guerras, mas que estes sofredores combatentes tiveram outro tratamento que não igual ao do Português.

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