Costuma dizer-se que a nossa querida terra Arganil é um chão de solidariedade. As associações, sejam elas de que cariz for, encontram sempre no seio dos “Pintassilgos” a maior abertura em todos os capítulos sociais. Se os Bombeiros precisam de equipamento, ou a Filarmónica de instrumental e fardamentos, não falando da Associação de Combatentes, dos grupos folclóricos, ou outros, lá estão os Arganilenses de ouvido afiado a colaborar sem apelo nem agravo. Podem até em alturas de reuniões magnas não comparecerem, por saberem que tudo está bem, mas na hora da verdade eles, todos nós, acorrem nas horas que são chamados a dizerem que a sua colaboração é necessária.
Nós, os Combatentes, sabemos que isso é a pura das verdades. Veja-se por exemplo, a luta solidária que a Associação manteve durante algum tempo. Para a restauração da nossa querida sede, onde a Casa do Cantoneiro é o símbolo emblemático de Arganil, nada melhor vermos aqui instalada a nossa sede, com traços que retratam um e outro espaço. Porém, é de reconhecer a boa vontade de muitas bolsas que quiseram elevar a alma quer dos Arganilenses, através da sua Casa do Cantoneiro, quer agora na senha dos Combatentes, transformada em paz e muita, muita solidariedade.
Este alinhavado tem por missão relevar mais uma vez o condão da amizade solidária que os Combatentes transmitem e que as pessoas sabem acolher no seu coração. E porque a gratidão é a palavra mais fina e sublime que um cidadão pode absorver, que traída causa o mais sombrio sinal de injustiça, o Sílvio do Restaurante “O Filipe”, paredes-meias com a nossa sede, habitual amigo de todos nós, porque está em fim de concessão, e porque é um assíduo visitante da sede, mesmo em tempo de reuniões, resolveu convidar os órgãos sociais da Associação para um jantar. Este convívio (e foi isso que aconteceu precisamente) registou-se no final do mês de Novembro, em vésperas do 1.º de Dezembro, outra data que a solidariedade e a bravura dos portugueses veio ao de cima, restaurando a autonomia nacional.
Pois bem, o Sílvio, a esposa Ivone (funcionária competente, simpática e muito educada do Centro de Saúde, que sabe sorrir) e a filha Sílvia, recentemente licenciada em História, que agora vai “espairecer” por terras da Polónia, ofereceu a todos uma belíssima ceia, acompanhada por uma simpatia a todos os títulos notáveis.
Essa simpatia e gratidão passam por um gesto significativo: é que o Sílvio fez questão que todos pagassem 5 euros, preço do jantar, e que o total revertesse a favor da Associação dos Combatentes. Vincando a sua personalidade, pagou também a sua refeição.
Por isso é que tanto o Presidente da Assembleia-Geral (José Carlos Trindade Ventura), o Vice-Presidente da mesma Assembleia (Abel Ventura Fernandes) e o Presidente da Direcção (Leonel Costa), deixaram palavras de muita estima e consideração pelo gesto verificado, que apesar de vir de um cidadão simples, que no dia-a-dia luta pela vida, ao invés de outros de mais posses que tudo lhes passa ao lado, tem um significado relevante, que por muito que se diga, eleva a sua honra, eleva a sua personalidade por muito bem fazer em prol dos outros, sobretudo daqueles que souberam defender aquilo que outros querem denegrir e até maltratar, esquecendo os também portugueses que sofrem por uma luta que nada lhes dizia, mas que eram obrigados a intervir, pois era a Pátria que os chamava. Hoje por haver reflexos dessa intervenção, há seres humanos, nossos camaradas, a morrerem de solidão, de stress de guerra, porque um dia viram morrer a seu lado o companheiro amigo, o conselheiro do seu dia-a-dia, durante dois anos.
Em nome da Associação dos Combatentes do Concelho de Arganil aqui fica o abraço, amigo Sílvio e família, aquele abraço de que só um Combatente sabe sentir e partilhar entre amigos do coração.
Uma nota: Neste convívio esteve presente o nosso Embaixador no Luxemburgo, o Combatente José Ricardo André, que não se fazendo rogado, até trouxe a esposa, a também Arganilense Adelina, muito bem aceite no grupo, bem como as demais mulheres quando há iniciativas, ajudando mesmo quando é necessário.
Este alinhavado tem por missão relevar mais uma vez o condão da amizade solidária que os Combatentes transmitem e que as pessoas sabem acolher no seu coração. E porque a gratidão é a palavra mais fina e sublime que um cidadão pode absorver, que traída causa o mais sombrio sinal de injustiça, o Sílvio do Restaurante “O Filipe”, paredes-meias com a nossa sede, habitual amigo de todos nós, porque está em fim de concessão, e porque é um assíduo visitante da sede, mesmo em tempo de reuniões, resolveu convidar os órgãos sociais da Associação para um jantar. Este convívio (e foi isso que aconteceu precisamente) registou-se no final do mês de Novembro, em vésperas do 1.º de Dezembro, outra data que a solidariedade e a bravura dos portugueses veio ao de cima, restaurando a autonomia nacional.
Pois bem, o Sílvio, a esposa Ivone (funcionária competente, simpática e muito educada do Centro de Saúde, que sabe sorrir) e a filha Sílvia, recentemente licenciada em História, que agora vai “espairecer” por terras da Polónia, ofereceu a todos uma belíssima ceia, acompanhada por uma simpatia a todos os títulos notáveis.
Essa simpatia e gratidão passam por um gesto significativo: é que o Sílvio fez questão que todos pagassem 5 euros, preço do jantar, e que o total revertesse a favor da Associação dos Combatentes. Vincando a sua personalidade, pagou também a sua refeição.
Por isso é que tanto o Presidente da Assembleia-Geral (José Carlos Trindade Ventura), o Vice-Presidente da mesma Assembleia (Abel Ventura Fernandes) e o Presidente da Direcção (Leonel Costa), deixaram palavras de muita estima e consideração pelo gesto verificado, que apesar de vir de um cidadão simples, que no dia-a-dia luta pela vida, ao invés de outros de mais posses que tudo lhes passa ao lado, tem um significado relevante, que por muito que se diga, eleva a sua honra, eleva a sua personalidade por muito bem fazer em prol dos outros, sobretudo daqueles que souberam defender aquilo que outros querem denegrir e até maltratar, esquecendo os também portugueses que sofrem por uma luta que nada lhes dizia, mas que eram obrigados a intervir, pois era a Pátria que os chamava. Hoje por haver reflexos dessa intervenção, há seres humanos, nossos camaradas, a morrerem de solidão, de stress de guerra, porque um dia viram morrer a seu lado o companheiro amigo, o conselheiro do seu dia-a-dia, durante dois anos.
Em nome da Associação dos Combatentes do Concelho de Arganil aqui fica o abraço, amigo Sílvio e família, aquele abraço de que só um Combatente sabe sentir e partilhar entre amigos do coração.
Uma nota: Neste convívio esteve presente o nosso Embaixador no Luxemburgo, o Combatente José Ricardo André, que não se fazendo rogado, até trouxe a esposa, a também Arganilense Adelina, muito bem aceite no grupo, bem como as demais mulheres quando há iniciativas, ajudando mesmo quando é necessário.
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