Com a sala da sede repleta, reuniu em assembleia-geral, no passado sábado, dia 12, a Associação de Combatentes do Concelho de Arganil. Para além de serem tratados os habituais assuntos, particularmente a aprovação das contas, há que registar também a eleição de novos órgãos sociais, que hão-de gerir os destinos da colectividade durante 2011-2012. Foram integrados novos elementos, que certamente irão dar mais vida e mais vitalidade ao momento saudável que a Associação atravessa, enquanto outros elementos mudaram de lugar.
O primeiro ponto discutido dizia respeito à aprovação do Regulamento Interno, particularmente o artigo 19.º. Posto à discussão e com explicações adequadas para melhor elucidação dos sócios, foi aprovado por unanimidade. Esta proposta diz respeito a que Direcção passe a ser composta por 11 elementos e não por 7. Entre os seis vogais haverá dois suplentes que se tornarão efectivos à medida que se derem as vagas pela ordem que tiverem sido eleitos.
A gratidão, no Sarzedo, demora a chegar
Precedida a discussão do relatório e contas, o presidente da Direcção, Leonel Costa, frisou o ano de trabalho desenvolvido no ano de 2010, cujas realizações mantiveram o ponto alto da Associação. Entre essas iniciativas, recorde-se a ida a Lisboa, no dia 10 de Junho, a fim de participarem nas comemorações do Dia de Camões e das Comunidades Portuguesas. Há ainda a referir, contudo, a Passagem de Ano, o Baile de Carnaval, o Baile da Primavera, convívios na sede, almoço de aniversário, a presença da Associação na festa do 15 de Agosto e na Feira do Mont’Alto, Passeio ao Douro e Baile da Noite Branca, homenagem aos Combatentes do concelho mortos, com deposição de flores nos monumentos de Pomares, Abrunheira (S. Martinho da Cortiça) e Arganil e palestra sobre o Stress de Guerra. Sobre o caso da nomenclatura de rua do Sarzedo a um combatente falecido, Leonel Costa lamentou que, apesar de a Associação, quer por escrito, quer pessoalmente, se ter dirigido à Junta de Freguesia, ainda não tenha sido feito o devido gesto de gratidão, o que não se compreende, afirmou.
Sobre as contas, bem elaboradas, aliás, elas traduzem a boa organização e honorabilidade que os responsáveis neste campo demonstram. Assim, o tesoureiro, José Rodrigues Gomes, informou que o total das receitas atingiu 23.480,14 euros e as despesas 21. 455,69 euros. Assim, o saldo que transita para 2011, é de 2.024,49 euros.
Nestas contas há que registar o pagamento da dívida que a Associação tinha para com o presidente da Direcção, de 3.000 euros, que declinou receber os respectivos juros, que totalizavam ainda elevada importância. Foi registado com aplauso este gesto, adiantando Abel Fernandes que é mais relevante se torna, atendendo a que não fica registado publicamente essa quantia, quando podia ficar registado como donativo.
Em relação ao orçamento para 2011 ele aponta para 23.224,49 euros de receita e de despesa, 23.000 euros.
Leonel Costa relevaria a importância das contas, cujo esforço foi notório por parte de todos os elementos, com empenho, com trabalho e porque não com devoção.
António Augusto saiu mas ficou na reserva…
António Augusto Henriques, um Combatente que desde a primeira hora integrou o corpo da Associação, um trabalhador nato e muito empenhado nas questões sociais da instituição, um moderador e também um poeta, deixa que o seu nome não figurasse nesta constituição directiva. Segundo a sua versão, são motivos pessoais que o levam a tomar tal posição. É com pena, muita pena e pesar que deixa de pertencer à Associação. Porém, advertiu que foi uma experiência espectacular, mas acrescentou que quando soar o toque de reunir, ele tentará estará presente e não deixará de cumprir com as suas obrigações sociais.
E seria precisamente António Augusto, presidente do Conselho Fiscal, a ler o parecer do mesmo, o qual foi inteiramente favorável às contas, apresentadas com toda a clareza e sabedoria, pediu um voto de louvor à direcção pelo trabalho desenvolvido, com empenho e muita garra, voto que foi aprovado por unanimidade e aclamação.
Eleição dos novos órgãos sociais
O terceiro ponto da ordem de trabalhos rodeava a eleição de nova lista contendo os órgãos sociais que hão-de gerir a Associação entre 2011 e 2012. Aprovada que foi por unanimidade e aclamação, a referida lista ficou assim constituída:
Assembleia-Geral – Presidente, Manuel Marcelino Martins Silva; Secretário, José Travassos de Vasconcelos; Secretário-Adjunto, José Ricardo André.
Direcção – Presidente, Leonel da Conceição Costa; Vice-Presidente, Abel Ventura Fernandes; Secretário, João Alexandre Mateus Pimenta; Secretário-Adjunto, Manuel Henrique Amaro Ferreira; Tesoureiro, José Augusto Rodrigues Gomes; Vogais: Marílio Ramos Gonçalves, António José Travassos de Vasconcelos, José Fernando Simões e Pedro Matos Alvoeiro; Vogais-Suplentes: José Alberto Leitão Guerreiro e João Miguel Alvoeiro Alves.
Conselho Fiscal – Presidente, José Carlos Trindade Ventura; Secretário, Romão Gonçalves Mateus; Vogal, Artur Manuel Travassos Correia.
Os Eleitos:
Há 50 anos iniciaram-se as Guerras do Ultramarinas
No que diz respeito ao Plano de Actividades para o ano em curso, o Presidente da Direcção anunciou que, embora já passado, realizou-se o Baile de Carnaval e na passada terça-feira, dia 15, pelas 12 horas, realizou-se uma cerimónia junto ao Monumento dos Combatentes, no Sobreiral, com a presença de alguns Combatentes, a fim de recordar que foi neste dia que se iniciaram as Guerras Ultramarinas e ao mesmo tempo evocaram-se os mortos, cujos nomes se encontram inscritos numa lápide. As iniciativas prosseguem: no sábado, dia 19, a Associação apoia o programa comemorativo da retirada das tropas francesas na Moita da Serra, com almoço no Restaurante «A Saborosa»; 7 e 8 de Maio, Excursão a Espanha; 5 de Junho, presença na inauguração da toponímia do Maladão, para prestar homenagem a todos os Combatentes; 10 de Junho, ida a Lisboa para assistir às cerimónias do Dia de Camões e das Comunidades; em Junho a habitual sardinhada; 7 de Agosto, realização do almoço de aniversário; em Agosto e Setembro, presença, respectivamente, no 15 de Agosto e Feira do Mont’Alto; mês de Outubro, possível prova de rali-paper; 1 de Novembro, homenagear os mortos em combate, com deposição de flores nos três Monumentos; Novembro, o tradicional magusto; e 31 de Dezembro, passagem de ano.
Como nada se deve, outras prioridades em campo
No último ponto da ordem de trabalhos, discussão de outros assuntos importantes para a Associação, o agora presidente da Assembleia-Geral, Manuel Silva, já que todos os elementos tomaram posse logo ali, informou que estando as contas totalmente equilibradas, a Associação passará a entrar noutros campos de apoio, estando disponível para resolver qualquer assunto que surja aos Combatentes associados.
No final, o ainda presidente da mesa, José Carlos Trindade Ventura, felicitaria os novos elementos nas missões que foram investidos, desejando a todos as maiores felicidades, acrescentando aquela Associação, é um espaço de paz, de concórdia e de amizade, tal como o afirmaria também o agora vice-presidente da Direcção, Abel Fernandes.
Foi com amizade que todos conviveram, numa noite que ficará a atestar, mais uma vez, a função da Associação dos Combatentes do Concelho de Arganil, que é a preservação de uma memória que marcou uma época.
O primeiro ponto discutido dizia respeito à aprovação do Regulamento Interno, particularmente o artigo 19.º. Posto à discussão e com explicações adequadas para melhor elucidação dos sócios, foi aprovado por unanimidade. Esta proposta diz respeito a que Direcção passe a ser composta por 11 elementos e não por 7. Entre os seis vogais haverá dois suplentes que se tornarão efectivos à medida que se derem as vagas pela ordem que tiverem sido eleitos.
A gratidão, no Sarzedo, demora a chegar
Precedida a discussão do relatório e contas, o presidente da Direcção, Leonel Costa, frisou o ano de trabalho desenvolvido no ano de 2010, cujas realizações mantiveram o ponto alto da Associação. Entre essas iniciativas, recorde-se a ida a Lisboa, no dia 10 de Junho, a fim de participarem nas comemorações do Dia de Camões e das Comunidades Portuguesas. Há ainda a referir, contudo, a Passagem de Ano, o Baile de Carnaval, o Baile da Primavera, convívios na sede, almoço de aniversário, a presença da Associação na festa do 15 de Agosto e na Feira do Mont’Alto, Passeio ao Douro e Baile da Noite Branca, homenagem aos Combatentes do concelho mortos, com deposição de flores nos monumentos de Pomares, Abrunheira (S. Martinho da Cortiça) e Arganil e palestra sobre o Stress de Guerra. Sobre o caso da nomenclatura de rua do Sarzedo a um combatente falecido, Leonel Costa lamentou que, apesar de a Associação, quer por escrito, quer pessoalmente, se ter dirigido à Junta de Freguesia, ainda não tenha sido feito o devido gesto de gratidão, o que não se compreende, afirmou.
Sobre as contas, bem elaboradas, aliás, elas traduzem a boa organização e honorabilidade que os responsáveis neste campo demonstram. Assim, o tesoureiro, José Rodrigues Gomes, informou que o total das receitas atingiu 23.480,14 euros e as despesas 21. 455,69 euros. Assim, o saldo que transita para 2011, é de 2.024,49 euros.
Nestas contas há que registar o pagamento da dívida que a Associação tinha para com o presidente da Direcção, de 3.000 euros, que declinou receber os respectivos juros, que totalizavam ainda elevada importância. Foi registado com aplauso este gesto, adiantando Abel Fernandes que é mais relevante se torna, atendendo a que não fica registado publicamente essa quantia, quando podia ficar registado como donativo.
Em relação ao orçamento para 2011 ele aponta para 23.224,49 euros de receita e de despesa, 23.000 euros.
Leonel Costa relevaria a importância das contas, cujo esforço foi notório por parte de todos os elementos, com empenho, com trabalho e porque não com devoção.
António Augusto saiu mas ficou na reserva…
António Augusto Henriques, um Combatente que desde a primeira hora integrou o corpo da Associação, um trabalhador nato e muito empenhado nas questões sociais da instituição, um moderador e também um poeta, deixa que o seu nome não figurasse nesta constituição directiva. Segundo a sua versão, são motivos pessoais que o levam a tomar tal posição. É com pena, muita pena e pesar que deixa de pertencer à Associação. Porém, advertiu que foi uma experiência espectacular, mas acrescentou que quando soar o toque de reunir, ele tentará estará presente e não deixará de cumprir com as suas obrigações sociais.
E seria precisamente António Augusto, presidente do Conselho Fiscal, a ler o parecer do mesmo, o qual foi inteiramente favorável às contas, apresentadas com toda a clareza e sabedoria, pediu um voto de louvor à direcção pelo trabalho desenvolvido, com empenho e muita garra, voto que foi aprovado por unanimidade e aclamação.
Eleição dos novos órgãos sociais
O terceiro ponto da ordem de trabalhos rodeava a eleição de nova lista contendo os órgãos sociais que hão-de gerir a Associação entre 2011 e 2012. Aprovada que foi por unanimidade e aclamação, a referida lista ficou assim constituída:
Assembleia-Geral – Presidente, Manuel Marcelino Martins Silva; Secretário, José Travassos de Vasconcelos; Secretário-Adjunto, José Ricardo André.
Direcção – Presidente, Leonel da Conceição Costa; Vice-Presidente, Abel Ventura Fernandes; Secretário, João Alexandre Mateus Pimenta; Secretário-Adjunto, Manuel Henrique Amaro Ferreira; Tesoureiro, José Augusto Rodrigues Gomes; Vogais: Marílio Ramos Gonçalves, António José Travassos de Vasconcelos, José Fernando Simões e Pedro Matos Alvoeiro; Vogais-Suplentes: José Alberto Leitão Guerreiro e João Miguel Alvoeiro Alves.
Conselho Fiscal – Presidente, José Carlos Trindade Ventura; Secretário, Romão Gonçalves Mateus; Vogal, Artur Manuel Travassos Correia.
Os Eleitos:
Há 50 anos iniciaram-se as Guerras do Ultramarinas
No que diz respeito ao Plano de Actividades para o ano em curso, o Presidente da Direcção anunciou que, embora já passado, realizou-se o Baile de Carnaval e na passada terça-feira, dia 15, pelas 12 horas, realizou-se uma cerimónia junto ao Monumento dos Combatentes, no Sobreiral, com a presença de alguns Combatentes, a fim de recordar que foi neste dia que se iniciaram as Guerras Ultramarinas e ao mesmo tempo evocaram-se os mortos, cujos nomes se encontram inscritos numa lápide. As iniciativas prosseguem: no sábado, dia 19, a Associação apoia o programa comemorativo da retirada das tropas francesas na Moita da Serra, com almoço no Restaurante «A Saborosa»; 7 e 8 de Maio, Excursão a Espanha; 5 de Junho, presença na inauguração da toponímia do Maladão, para prestar homenagem a todos os Combatentes; 10 de Junho, ida a Lisboa para assistir às cerimónias do Dia de Camões e das Comunidades; em Junho a habitual sardinhada; 7 de Agosto, realização do almoço de aniversário; em Agosto e Setembro, presença, respectivamente, no 15 de Agosto e Feira do Mont’Alto; mês de Outubro, possível prova de rali-paper; 1 de Novembro, homenagear os mortos em combate, com deposição de flores nos três Monumentos; Novembro, o tradicional magusto; e 31 de Dezembro, passagem de ano.
Como nada se deve, outras prioridades em campo
No último ponto da ordem de trabalhos, discussão de outros assuntos importantes para a Associação, o agora presidente da Assembleia-Geral, Manuel Silva, já que todos os elementos tomaram posse logo ali, informou que estando as contas totalmente equilibradas, a Associação passará a entrar noutros campos de apoio, estando disponível para resolver qualquer assunto que surja aos Combatentes associados.
No final, o ainda presidente da mesa, José Carlos Trindade Ventura, felicitaria os novos elementos nas missões que foram investidos, desejando a todos as maiores felicidades, acrescentando aquela Associação, é um espaço de paz, de concórdia e de amizade, tal como o afirmaria também o agora vice-presidente da Direcção, Abel Fernandes.
Foi com amizade que todos conviveram, numa noite que ficará a atestar, mais uma vez, a função da Associação dos Combatentes do Concelho de Arganil, que é a preservação de uma memória que marcou uma época.
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