No Dia de Todos-os-Santos, dia de reflexão, dia de visitar e levar um gesto de saudade aos nossos mortos e deixar, porque não, uma lágrima de quem, nesta vida, mal ou bem, soube vivê-la à sua maneira, e que os que cá ficaram a interpretam da forma como a viveu e da forma que hoje a sua permanência entre nós ainda podia ser útil e generosa.
Neste âmbito, também não são esquecidos os militares que não chegaram com vida à sua Pátria, à sua terra, porque bala traiçoeira ou acidente o apanhou e lhe roubou a vida, esses também não são esquecidos, porque a Associação de Combatentes do Concelho de Arganil, numa romagem de saudade, tem sabido honrar esses jovens, com a deposição de flores quer nos sinais monumentais onde essa marca está implantada, quer nos cemitérios onde jazem aqueles que não morrendo na guerra, acabaram os seus dias entre nós.
Se estes foram lembrados:
Em Arganil foram citados os nomes dos que pertencem ao concelho;
No Valado, o 1.º cabo telegrafista José Henriques Pedro, morto entre Mocimboa da Praia e Diaca, faleceu em 24 de Maio de 1967, e está sepultado no cemitério de Mocimboa da Praia.
Em Pomares, os quatro que não voltaram com vida Fernando Dias Marques, Ramiro Cosme Costa, Germano Jesus Castanheira e Ernesto Santos Marques Sousa.
No cemitério de Côja – João Alberto César, Augusto Casimiro Calinas e José Marques.
Em S. Martinho da Cortiça (Abrunheira), o único natural daquele freguesia que morreu em combate – António Artur Conceição Pereira.
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