terça-feira, 7 de novembro de 2017

Em Castelo de Paiva na reunião da Associação de Combatentes do Ultramar Português

«Cartão do Combatente»: A regalia que se impõe


No dia 4 de Novembro, em Castelo de Paiva, reuniu-se a Federação Nacional de Combatentes do Ultramar Português, como aliás o tinha feito já em Mangualde, Arganil e Braga, onde estiveram representadas, entre as demais, as Associações de Arganil, Pampilhosa da Serra e Tábua, representadas, respectivamente, pelos seus presidentes, António José Travassos de Vasconcelos, José Manuel Almeida e António Carvalho Nunes, que foram acompanhados por mais dirigentes.
Da agenda, bastante diversificada, cujos pontos se debruçaram sobre o esquecimento pelo qual os Combatentes têm estado esquecidos em diversas situações, um dos pontos que estava em agenda, dos mais importantes, aliás, é a implementação do «Cartão do Combatente», o qual permitirá criar certas regalias, quer no âmbito da saúde, em termos de taxas moderadoras e medicamentos, quer no âmbito do IRS.
Um dos pontos também em agenda era a marcação de data para uma reunião com a Liga dos Combatentes, em Lisboa, dando assim atenção a um ofício que esta instituição enviou à Associação Nacional de Combatentes no sentido de, através do diálogo, se encontrarem soluções para que uns e outros encontrem a forma de, unidos, defenderem, de facto, o Combatente.
Mais tarde veio a saber-se que a Federação Nacional de Combatentes do Ultramar Português iria ser recebida pelo Governo, através do Conselho Consultivo Permanente do Combatente, adstrito ao Ministério da Defesa. Reunião agendada para o próximo dia 13 de Novembro, Segunda Feira.


Se o Dr. António Ferraz, presidente da Federação Nacional de Combatentes do Ultramar Português, afirmou recentemente num artigo publicado n’A COMARCA DE ARGANIL, de que «Haja coragem de discutir os assuntos, no lugar próprio, com serenidade e aprendendo sempre com o passado, para não nos queixarmos dos mesmos erros no futuro», já o Presidente da Associação Nacional dos Comandos, Coronel Oliveira Marques, que de Carcavelos se deslocou a Castelo de Paiva, não teve pejo em afirmar que «Enquanto a Liga dos Combatentes não estiver ao lado das Associações, o problema da subjugação continuará».



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